[forum-prof] ENC: [Usuarios-cetem] Matéria no jornal O Globo sobre a questão da segurança no Campus da UFRJ

Abraham Zakon azakon2 at globo.com
Mon May 16 18:03:31 BRT 2011


Prezados.

 

Aproveitando a carona na mensagem do Marco Cabral, eis o que recebi de um
colega do CETEM hoje à tarde.

 

Diariamente chegam notícias assim e fica cansativo retransmitir.

 

AZ

 

De: Abraham Zakon [mailto:zakon at eq.ufrj.br] 
Enviada em: segunda-feira, 16 de maio de 2011 17:59
Para: azakon2 at globo.com
Assunto: [Usuarios-cetem] Matéria no jornal O Globo sobre a questão da
segurança no Campus da UFRJ

 

 

 

  _____  

Questão de (in)segurança



Se os sequestros-relâmpago na cidade universitária da UFRJ, na Ilha do
Fundão, não são novidade, o aumento dessa modalidade de crime tem colocado a
instituição de ensino nas páginas policiais nas últimas semanas. Somente no
dia 27 de abril, três pessoas foram vítimas no campus, em plena luz do dia,
conforme relataram à equipe do Caderno Ilha uma vítima e uma testemunha. Os
casos ocorreram na parte da manhã, em pontos de vulnerabilidade já
conhecidos da região, como os estacionamentos do Centro de Tecnologia e as
imediações do Centro de Ciências da Saúde.

Preocupado com a situação, o reitor Aloísio Teixeira solicitou, na última
semana, reunião com o secretário de Segurança José Mariano Beltrame, que
sugeriu a criação de um convênio entre as duas partes para estipular quais
seriam as atribuições da polícia estadual dentro do campus. Redigido o
documento, a proposta passará pelo aval da Procuradoria Geral do Estado. 

Enquanto isso não ocorre, a total clareza quanto ao policiamento ostensivo
no campus segue indefinida, gerando um vácuo no qual agem os bandidos. Por
abrigar uma universidade federal, a Polícia Militar não atua com frequência
na Ilha do Fundão, o que não a impede de agir quando solicitada. Por sua
vez, as polícias Federal e Civil, cada uma na sua alçada, atuam nas
investigações, ficando a função de patrulhamento interno a cargo da Divisão
de Segurança (Diseg) da prefeitura da cidade universitária e dos vigilantes
terceirizados. No entanto, o efetivo de 700 funcionários, ao custo de R$ 15
milhões por ano, só pode agir em defesa do patrimônio público da UFRJ.
Enquanto o jogo de empurra permanece, as 70 mil pessoas que circulam
diariamente pelo campus continuam convivendo com a insegurança e o medo. 

— Essa discussão, para mim, já está superada — diz o comandante do 17
Batalhão da Polícia Militar (Ilha do Governador), tenente-coronel Marcos
Netto. — Enquanto existir este imbróglio, a população não pode sair
perdendo. Quando cheguei a este batalhão, em outubro, dois veículos faziam a
ronda no local. Coloquei mais um, além de dois policiais a pé. Mas, com o
aumento da incidência dos casos, solicitei ao Estado Maior mais quatro
carros e duas motos. Prefiro ser criticado por ingerência a deixar a
população à mercê.

http://oglobo.globo.com/blogs/arquivos_upload/2011/05/213_1342-seguran%C3%A7
a.pontual.jpg


No dia 27 de abril, a primeira vítima foi uma estudante, abordada pelos
criminosos por volta das 9h, em frente ao Centro de Ciências da Saúde (CCS).
Um professor do Instituto de Bioquímica Médica conversou com a menina horas
depois do ocorrido e contou à reportagem do Caderno Ilha o que ouviu da
jovem. 

— Ela disse que foi colocada dentro de um carro e teve os olhos vendados por
óculos. Enquanto rodavam pelo campus, os criminosos diziam que não iriam
machucá-la, que apenas queriam o dinheiro. Levaram celular e um anel. Ela
chegou a fornecer a senha do banco, mas não teve a conta roubada — contou o
professor, que pediu para não ser identificado. 

Horas depois, ele foi testemunha de outro caso. Quando retornava do almoço,
em frente ao Polo de Biotecnologia (Bio-Rio), percebeu um senhor sendo
retirado do carro e colocado em outro, enquanto argumentava que não tinha
dinheiro: 

— A ficha demorou um pouco a cair, pois os garotos estavam bem vestidos e
usando mochilas. Achei, num primeiro momento, que fosse brincadeira de
alunos. 

No mesmo dia 27 de abril, quando chegava ao trabalho pela manhã, Rosângela
Ferreira, funcionária do setor de contabilidade do Instituto de Matemática,
foi abordada no estacionamento dos fundos do Bloco A, no Centro de
Tecnologia. 

— Assim que abri a porta do carro, dois homens se aproximaram, sendo que um
deles estava armado. Mandaram eu voltar para o carro. Um pegou na direção, e
o outro ficou no banco de trás comigo. Enquanto isso, eles me acalmavam. No
meu caso, por sorte, não fui levada a caixas eletrônicos ou tive que ceder
senhas de banco. Eles disseram que apenas queriam o carro para fugir da
cidade universitária.

Leia a matéria na íntegra na edição deste domingo do caderno Ilha.

Fonte: O GLOBO - Bairros.com

http://oglobo.globo.com/rio/bairros/post.asp?cod_post=380252

 

 

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