[forum-prof] Últimaassembléia da Adufrj-SSind na Letras
Luciano Menezes
jmenezes at acd.ufrj.br
Sat Jul 3 12:49:59 BRT 2004
Colegas Professores,
Espero que dessa vez minha mensagem entre na lista. Não sei porque minhas
mensagens são recusadas já que estou na lista, tentei saber e não consigo. Se
as mesma não for encaminhada a lista peço desculpas aos que se incomodam ao
receber mensgens não solicitadas, mas as remeterei para os endereços de cada um.
Na minha opinião a única falha para a convocação da AG que se realizou na
Faculdade de Letras, foi a não convocação de reuniões nas unidades, somente a
Matemática realizou reunião, o que mostra que não há nenhum interesse dos
professores que organizam o movimento de oposição à ADUFRJ-SSind em discutir
com o máximo de professores da UFRJ, e da mesma forma com a pouca dedicação
dos Conselheiros da Adufrj-SSind que não convocam reunião nas Unidades que
representam. Por outro lado a agrega-se a essa desmobilização a Diretoria da
Adufrj-SSind que deixou de convocar o Conselho de Representantes para que
levasse a AG a opinião de mais pessoas do que as dos componentes da própria
Diretoria.
Feito esta colocação inicial, venho a declarar que não houve por parte de
nenhum membro da mesa que conduzia a AG falta ética, ou atropelamento as
decisões da AG, acontece que a oposição à Adufjr-SSind tentou de forma
autoritária, impedir o debate ou discussão na forma que regimental
democraticamente é convocada a AG:
a) com transparência - divulgada com antecedência em toda a UFRJ;
b) explicitando os pontos que serão discutidos - pauta publicada na convocação
c) submetendo, após a discussão de cada ponto, para deliberação da AG de
forma pública, transparente e democrática, princípios estes que sempre regeram
o movimento docente, a deliberação dos docentes da UFRJ para que seja levado
ao conhecimento de todos os docentes do Sindicato.
Surpreendente foi a forma de tentar ganhar no grito e impor que um ponto de
pauta não fosse votado, e essa foi a razão da mesa da AG ter insistemente
mostrado aos colegas professores que a decisão de cada item deve ser da AG e
não do desejo de cada um dos que na minha opinião pessoal conduzem a oposição
a Adufrj-SSind.
Porque cito explicitamente oposição a Adufrj-SSind, existe no movimento que
ora aflora na UFRJ professores que têm a preocupação em defender a Universida
Pública, Autônoma, Democrática e Laica, mas no contexto geral muitos se
aproveitam para ver a destruição de uma organização de trabalhadores, que
representa os docentes independente de posição política partidária ou
religiosa . Infelizmente na defesa de posições do governo, da qual o
movimento organizado tão bem sempre se colocou independente, algumas
observação são feitas, e pela prática governamental em vigor no país deverá
brevemente ser recompensada.
As posições levadas a AG não são discutidas nem pelos cerca de cem(100)
professores que foram a AG para votar em posições que não haviam discutido ou
sequer verificado, essa minha afirmação se dá por ter consultado um dos
defensores do goveno sôbre qual seria o valor do salário que o governo federal
iria pagar se fosse implantado a dita "proposta do governo" e obter como
resposta " não sei ", e que além de tudo não mias existe, já que não foi
cumprida por esse mesmo governo com a FASUBRA que assinou a poposta ora
defendida na AG da Adufrj.
Esse momento é de especial importância e poderemos realmente levar a uma nova
discussão sôbre os caminhos da Universidade Brasileira e não sôbre a UFRJ,
pois o modelo neo-liberal ainda em vigor, pretende destruir a Universidade
Brasileira que foi a única que resistiu a destruição imposta pelo
neo-liberalismo em toda a America Latina.
Prof. Luciano Menezes (jmenezes at ufrj.br)
Bluma G. Soares wrote:
>Caro Marco Aurélio,
>Eu participo anonimamente do movimento docente desde 1980, quando foi criada
>a ADUFRJ.
>Para mim é doloroso ver as atitudes anti-democráticas da nova diretoria.
>Eles querem porque querem iniciar uma greve sem sentido, sem propósito
>talvez para marcar posição na esfera política do /país.
>Quando iniciamos o movimento docente em 1980, a greve era o último recurso e
>a idéia crescia a partir das bases. Hoje em dia, uma Diretoria Nacional, que
>não tem nada a ver com as Universidades Federais e com nossos próprios
>interesses impõe uma greve sem mobilização. Isso já aconteceu anteriormente.
>Concordo com você: democracia sim seria a utilização de uma consulta a todos
>os Professores, na forma de votação eletrônica ou não, isso não importa. O
>que é inadmissível é a diretoria deflagrar uma greve com 50 a 60 Professores
>e ir para os Jornais dizendo que a UFRJ está em greve.
>Na greve anterior, quase ninguém parou e a maioria que não aderiu a greve,
>ficou prejudicada porque a Reitoria aceitou um calendário escolar proposto
>pela ADUFRJ como se todos estivessem aderido ao movimento.
>Isso sim foi uma atitude completamente anti-democrática.
>Os nosso colegas deveriam refletir sobre isso. A falta de democracia existiu
>tanto no Governo Pinochet quanto Stalin. Ela não tem esquerda ou direita.
>Saudações Universitárias.
>Bluma
>
>
>On Fri, 2 Jul 2004 09:35:24 -0300 (BRT), Marco Aurelio P. Cabral wrote
>
>>Caros Colegas,
>>
>>face ao resultado da assembléia de ontem, farei uma pequena avaliação.
>>
>>Fiquei me perguntando a causa de uma derrota por tantos votos. Mais ainda
>>pela assembléia ter sido realizado em um "reduto" (lugar onde a atual
>>diretoria venceu por grande maioria) da atual diretoria.
>>
>>Acho que a ANDES caiu numa armadilha. Por solicitação da
>>ANDES foram feitos os estudos (que pareciam novas propostas do
>>governo) que tiveram o efeito de bode na sala. A proposta de abril
>>do governo parecia ruim, mas frente ao que surgiu depois, ela se
>>tornou MUITO boa.
>>
>>Aqui na minha unidade, Matemática, a reação às novas propostas foram
>>de rejeição quase unânime. Creio que isto é geral na Universidade.
>>Daí a ausência de professores que, contrangidos em votar "contra" a
>>diretoria, preferiram não comparecer.
>>
>>Acho que está na hora também da atual diretoria parar com esta
>>atitude de "brigar" com toda a Universidade. Ontem chegou ao absurdo
>>de querer de todo jeito votar a proposta de paralização APÓS ter
>>sido aprovada a aceitação da proposta de abril do governo.
>>
>>A atitude correta era, ao se iniciar o segundo ponto de pauta, após a
>>aceitação da proposta do governo no ponto 1 de pauta, considerá-la
>>prejudicada pelo resultado da primeira votação. Esta é a única
>>crítica que eu tenho à condução da mesa.
>>
>>Acho também que já passamos da hora de modificar a forma de tomar posições
>>quanto à greve. Já falamos tantas vezes que outros modos MAIS
>>democráticos do que submeter as pessoas a uma reunião que começa às 10h
>>para acabar às 15h devem ser implementados. Por exemplo:
>> a) urna permanente. O professor, a qualquer momento, pode chegar e
>>votar numa urna colocada na assembléia. Fizemos isto na Matemática.
>>b) urna eletrônica. Durante uma semana se discute e na semana
>>seguinte se vota eletronicamente. Também já fizemos isto na Matemática.
>>
>> A atual (e a anterior) direção, no entanto, é EXTREMAMENTE reacionária
>>quanto à esse ponto. Mesmo quando mostramos outras universidades que
>>já fazem isto. Variações são: assembléia delibera greve mas sujeita
>>à confirmação por voto de urna de todos os professores.
>>
>> Que não venham com dificuldades regimentais para implementar estas
>>medidas. Com vontade política se resolve.
>>
>>Cordialmente,
>>
>>Marco Cabral
>>
>>On Thu, 1 Jul 2004 lilia at ov.ufrj.br wrote:
>>
>>>>From: "Joao R. T. de Mello Neto" <jtmn at if.ufrj.br>
>>>>Date: Thu, 1 Jul 2004 12:31:08 -0300 (BRT)
>>>
>>>> Caros colegas,
>>>> Na assembleia de hoje da ADUFRJ foram aprovadas as seguintes
>
>propostas:
>
>>>> 1 - Aceitacao da proposta de Abril do governo:
>>>> 73 a favor, 19 contra e 3 abst.
>>>> 2 - Rejeicao do indicativo de greve proposto para 15 de Julho
>>>> 71 a favor, 13 contra e 10 abst.
>
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