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Thu Jul 1 23:15:13 BRT 2004
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Assembléia
Professores da Ufrgs rejeitam proposta do governo
Reunidos em assembléia ontem, 30 de junho, docentes da Ufrgs rejeitaram
qualquer proposta baseada em tabelas que vêm sendo divulgadas pela Andes-SN,
que seriam do governo, embora o mesmo não assuma a autoria. Os professores
querem que o Sindicato Nacional mantenha as negociações com o governo tendo
como base a carta encaminhada pela Andes ao Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão (MPOG) no dia 17 de junho passado.
Maricélia Pinheiro - Veraz Comunicação, 1º de julho de 2004
O texto aprovado pela assembléia pede ainda que o sindicato aceite
emergencialmente o reajuste oferecido anteriormente pelo governo, desde que
seja extensivo aos aposentados, substitutos e celetistas, garantindo que os
aumentos não sejam inferiores àqueles propostos para cada titulação, nível ou
classe. A assembléia aprovou também a criação de um Grupo de Trabalho para
analisar as questões financeiras, um GT Verbas local, que por enquanto tem
apenas um membro e aceita colaboração.
As simulações disponíveis na página eletrônica da Andes, prevêm aumentos
diferenciados e menores do que os anteriormente propostos. Alguns professores
defendem o reajuste diferenciado como forma de, gradativamente, atingir a
isonomia salarial, princípio sempre defendido pelo Movimento Docente. Outros
não concordam com o fato dos professores menos titulados receberem um aumento
maior. A maioria criticou a postura do Sindicato Nacional, que teria recebido a
primeira proposta do governo em abril e somente em junho apresentou uma
contraproposta.
Segundo relatos da assembléia, a Andes abriu mão de alguns pontos da pauta
inicial de reivindicações, como a retroatividade a janeiro, passando para maio;
a discussão sobre a reposição de vagas, que ficou para depois; e a definição
imediata de um cronograma para incorporar as gratificações, o que ficaria para
o governo elaborar após o fechamento das negociações. Houve unanimidade entre
os docentes com relação ao fato do governo estar usando uma estratégia para
dividir a categoria, na medida que aponta apenas dois caminhos: ou aceitar um
reajuste maior e deixar os aposentados de fora, ou incluí-los e receber um
aumento ínfimo.
A votação do indicativo de greve aprovado no 48º Conad ficou para a próxima
assembléia, que pode ser convocada a qualquer momento. Muitos discordam do
indicativo uma vez que este foi aprovado também por docentes das universidades
estaduais, que não estão em negociação com o governo federal. Segundo relatos
de quem esteve no Conad, a maioria dos professores das federais votou contra a
greve, que seria deflagrada ainda na primeira quinzena de julho.
1/7/2004 14:53:19
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