[forum-prof] RES: [PUC-Rio] Celso Lafer
telma
telmali at superig.com.br
Thu Jan 8 11:06:53 BRST 2009
Gostaria de ler o trecho e saber onde ler todo texto.
Obrigada
-----Mensagem original-----
De: profjur at googlegroups.com [mailto:profjur at googlegroups.com] Em nome de
JOSE RIBAS VIEIRA
Enviada em: quarta-feira, 7 de janeiro de 2009 23:44
Para: riscoedireito at yahoogrupos.com.br
Cc: azakon2 at globo.com; 'JOSE RIBAS VIEIRA'; profjur at googlegroups.com;
danirud at hotmail.com; deilton.ribeiro at terra.com.br; abedi at yahoogrupos.com.br;
mguadalupe at ibmecrj.br; docenteposfnd at yahoogrupos.com.br;
liriodovalle at uol.com.br; renan.nit at gmail.com; mastrodi at gmail.com;
scuber at ibmecrj.br; tavares_rodrigo_ at hotmail.com;
forum-prof at listas.if.ufrj.br; daniella.pessanha at yahoo.com;
acosta at ibmecrj.br; ativismojudicial at yahoogrupos.com.br
Assunto: [PUC-Rio] Celso Lafer
>>Assisti agora a entrevista do Celso Lafer no Globonews. No início ao
falar toda hora de "um conflito complexo", etc. Eu pensei não vai chegar
a nada... Mas chegou. Enumerou de forma realista os pontos para uma paz
duradoura. Esse é o caminho. Ribas
Prezado Prof Abrahan Zakon acho que esse é o papel da universidade sermos
> abertos a discussão. Creio, não sei como, deviamos, na ufrj, termos mais
> esse debate. O site da Unb dessa semana estampa o conflito do Oriente
> Médio. Por que a Ufrj não se envolve mais como a Unb? Ribas
>
>
>
> Prezado Ribas:
>>
>> Espero que Você não censure essa resposta, pois um dos nossos colegas da
>> UFRJ costuma fazer isso quando eu o critico, porque ele aparenta ser bem
>> informado, mas é tendencioso e detesta ser contrariado.
>>
>> Você assiste pela televisão as notícias de uma realidade que parece
>> nunca
>> ter conhecido no local onde ocorre mais uma guerra.
>>
>> A política internacional no Oriente Medido está sob a influência direta
>> da
>> parceria Síria-Irã enquanto o Egito, Arábia Saudita e a Autoridade
>> Palestina
>> (Estado Cisjordano) tenta contrabalançar o poder das facções terroristas
>> que
>> dominam a Faixa de Gaza (Estado Hamas) e o Sul do Líbano (convertido em
>> Estado Hizbullah).
>>
>> Recebi uma mensagem de um brasileiro residente em Israel, que conhece
>> melhor
>> que Você a realidade da guerra que se abate no Oriente Médio, da qual
>> extraí
>> o seguinte trecho.
>>
>> -------------------------------------------------------------------------
>>
>> O exercito israelense hoje (quarta-feira) promoveu uma trégua de 4 horas
>> para a população palestina poder fazer compras e deu entrada de mais de
>> 100
>> caminhões contendo medicamento e mantimentos. Este pequeno cessar fogo
>> terminava as 16:00. Um minuto depois foi disparado o primeiro foguete
>> para
>> a
>> cidade de Askelon...
>>
>> O Hamas continua se escondendo em bunkers e a população nao tem onde se
>> esconder. O exercito começou a distribuir panfletos na cidade de Rafa -
>> que
>> faz fronteira com o Egito e lá está a maioria dos túneis, por onde
>> entram
>> as
>> armas e foguetes contrabandeados - avisando que eles dispõem de tempo
>> até
>> amanha as 08:00 da manha para abandonarem as casas e irem para um lugar
>> mais
>> protegido.
>>
>> Todos os dias o exército israelense faz isto e até telefona para a casa
>> das
>> pessoas e avisam que vão atacar. O Hamas usa adultos e crianças como
>> escudos
>> conforme ocorreu naquela escola da ONU. Ja viram algum exercito do mundo
>> avisar a populacao que irao atacar?
>>
>> Saiu uma enquete profissional dizendo que 78% da população israelense
>> acredita ser necessária esta guerra e sair após conseguir boas condições
>> de
>> paz. Nunca antes houve um consenso tão grande entre a população de
>> Israel.
>> O
>> sul do país esta ha 8 anos submetido aos ataques das bombas do Hamas.
>>
>> Alguém aí no Rio de Janeiro, que ouve falar de balas perdidas de tiros
>> de
>> revólveres e fuzis oriundos de favelas consegue imaginar isto o que são
>> foguetes Qassam, e Grad ou Katiusha caindo sobre casas, ruas, adultos e
>> crianças (alguns dos quais mortos?
>>
>>
----------------------------------------------------------------------------
>>
>>
>> Com a queda no preço do barril do petróleo, antes do início da guerra de
>> Gaza, dentre os países que tiveram sua receita prejudicada foram... o
>> Irã
>> e
>> a Venezuela. Qual foi mesmo o aumento de preço que ocorreu nos últimos
>> dias?
>>
>> Ainda sobre a realidade política internacional, que tal Você ler um
>> texto
>> de
>> uma jornalista espanhola que não é judia e que conhece os lados de
>> dentro,
>> de fora, debaixo e de cima do " circo" a que Você se refere?
>>
>> Eis o artigo dela:
>>
>> EM DEFESA DE ISRAEL, POR PILAR RAHOLA, jornalista não-judia.
>>
>>
>> Por que não vemos manifestações em Paris, ou em Londres, ou em Barcelona
>> contra as ditaduras islâmicas?
>> Por que não as fazem contra a ditadura birmanesa?
>> Por que não há manifestações contra a escravidão de milhões de
>> mulheres que vivem sem nenhum amparo legal?
>> Por que não se manifestam contra o uso de "crianças bomba", nos
>> conflitos
>> onde o Islã está envolvido?
>> Por que nunca lideraram a luta a favor das vítimas da terrível ditadura
>> islâmica
>> do Sudão?
>> Por que nunca se comoveram pelas vítimas de atos terroristas em Israel?
>> Por que não consideram a luta contra o fanatismo islâmico, uma de
>> suas principais causas?
>> Por que não defendem o direito de Israel de se defender e de existir?
>> Por que confundem a defesa da causa palestina, com a justificação do
>> terrorismo palestino?
>>
>> E a pergunta do "milhão", por que a esquerda européia, e globalmente
>> toda
>> a
>> esquerda, estão obcecadas somente em lutar contra as democracias mais
>> sólidas do planeta, Estados Unidos e Israel, e não contra as piores
>> ditaduras?
>>
>> As duas democracias mais sólidas, e as que sofreram os mais
>> sangrentos atentados do terrorismo mundial. E a esquerda não está
>> preocupada
>> por isso.
>>
>> E finalmente, o conceito de compromisso com a liberdade.
>> Ouço essa expressão em todos os foros pró-palestinos europeus. "Somos a
>> favor da liberdade dos povos", dizem com ardor.
>>
>> Não é verdade. Nunca se preocuparam com a liberdade dos cidadãos da
>> Síria,
>> do Irã, do Yemen, do Sudão, etc. E nunca se preocuparam com a liberdade
>> destruída dos palestinos que vivem sob o extremismo islâmico do Hamás.
>> Somente se preocupam em usar o conceito de liberdade palestina, como
>> míssil
>> contra a liberdade israelense.
>>
>> Uma terrível consequência decorre destas duas patologias ideológicas: a
>> Manipulação jornalística.
>>
>> Finalmente, não é menor o dano que causa a maioria da imprensa
>> internacional.
>> Sobre o conflito árabe-israelense NÃO SE INFORMA, SE FAZ PROPAGANDA.
>>
>> A maioria da imprensa, quando informa sobre Israel, viola todos os
>> princípios do código de ética do jornalismo. E assim, qualquer ato de
>> defesa
>> de Israel se converte em um massacre e qualquer enfrentamento, em um
>> genocídio.
>>
>> Foram ditas tantas barbaridades, que já não se pode acusar Israel de
>> nada
>> pior.
>>
>> Em paralelo, essa mesma imprensa nunca fala da ingerência do Irã ou da
>> Síria
>> a favor da violência contra Israel; da inculcação do fanatismo nas
>> crianças;
>> da corrupção generalizada na Palestina.
>>
>> E quando fala de vítimas, eleva à categoria de tragédia qualquer vítima
>> palestina, e camufla, esconde ou deprecia as vítimas judias.
>>
>> Termino com uma nota sobre a esquerda espanhola.
>>
>> Muitos são os exemplos que ilustram o anti-israelismo e o
>> antiamericanismo
>> que definem o DNA da esquerda global espanhola.
>>
>> Por exemplo, um partido de esquerda acaba de expulsar um militante,
>> porque
>> criou uma página de defesa de Israel na internet.
>> Cito frases da expulsão:`Nossos amigos são os povos do Irã, Líbia e
>> Venezuela, oprimidos pelo imperialismo. E não um estado nazista como o
>> de
>> Israel.`
>>
>> Por outro exemplo, a prefeita socialista de Ciempuzuelos mudou o dia da
>> Shoá
>> pelo dia da Nakba palestina, depreciando, assim, a mais de 6 milhões de
>> judeus europeus assassinados.
>>
>> Ou em minha cidade, Barcelona, o grupo socialista decidiu celebrar,
>> durante
>> o 60º. aniversário do Estado de Israel, uma semana de `solidariedade com
>> o
>> povo palestino`.
>>
>> Para ilustrar, convidou Leila Khaled, famosa terrorista dos anos 70,
>> atual
>> líder da Frente de Libertação Palestina, que é uma organização
>> considerada
>> terrorista pela União Européia, que defende o uso das bombas contra
>> Israel.
>> E etc.
>>
>> Este pensamento global, que faz parte do politicamente correto, impregna
>> também o discurso do presidente Zapatero.
>>
>> Sua política exterior recai nos tópicos da esquerda lunática e, a
>> respeito
>> do Oriente Médio, sua atitude é inequivocamente pró-árabe.
>>
>> Estou em condições de assegurar que, em particular, Zapatero considera
>> Israel culpado do conflito, e a política do ministro Moratinos vai nesta
>> direção.
>>
>> O fato de que o presidente colocou uma Kefia palestina, em plena guerra
>> do
>> Líbano, não é um acaso. É um símbolo.
>>
>> A Espanha sofreu o atentado islâmico mais grave da Europa, e `Al
>> Andalus`
>> está
>> na mira de todo o terrorismo islâmico.
>>
>> Como escrevi faz tempo, "nos mataram com celulares via satélite,
>> conectados
>> com a Idade Média".
>>
>> E, sem dúvida, a esquerda espanhola está entre as mais anti-israelenses
>> do
>> planeta. E diz ser anti-israelense por solidariedade!
>>
>> Esta é a loucura que quero denunciar com esta conferência.
>>
>> CONCLUSÃO
>>
>> Não sou judia, estou vinculada ideologicamente à esquerda e sou
>> jornalista.
>>
>> Por que não sou anti-israelense como a maioria de meus colegas?
>>
>> Porque como não judia, tenho a responsabilidade histórica de lutar
>> contra
>> o
>> ódio aos judeus, e na atualidade, contra o ódio a sua pátria, Israel.
>>
>> A luta contra o anti-semitismo não é coisa dos judeus, é obrigação dos
>> não
>> judeus,
>>
>> Como jornalista, sou obrigada a buscar a verdade, para além dos
>> preconceitos, das mentiras e das manipulações. E sobre Israel não se
>> diz
>> a
>> verdade.
>>
>> E como pessoa de esquerda, que ama o progresso, sou obrigada a defender
>> a
>> liberdade, a cultura, a convivência, a educação cívica das crianças,
>> todos
>> os princípios que as Tábuas da Lei converteram em princípios universais.
>>
>> Princípios que o islamismo fundamentalista destrói sistematicamente.
>>
>> Quer dizer, como não judia, jornalista de esquerda tenho um tríplice
>> compromisso moral com Israel.
>>
>> Porque, se Israel for derrotado, serão derrotadas a modernidade, a
>> cultura
>> e a liberdade. A luta de Israel, ainda que o mundo não queira saber, é a
>> luta do mundo.
>>
>>
>>
>
>
>
--~--~---------~--~----~------------~-------~--~----~
Você recebeu esta mensagem porque está inscrito no Grupo "Professores do
Departamento de Direito da PUC-Rio" em Grupos do Google.
Para postar neste grupo, envie um e-mail para profjur at googlegroups.com
Para cancelar a sua inscrição neste grupo, envie um e-mail para
profjur+unsubscribe at googlegroups.com
Para ver mais opções, visite este grupo em
http://groups.google.com.br/group/profjur?hl=pt-BR
-~----------~----~----~----~------~----~------~--~---
More information about the Forum-Prof
mailing list