RESAZ: [forum-prof] Conselho deSegurança da Onu é um crico! Os bombardeios do Hamas
JOSE RIBAS VIEIRA
jribas at puc-rio.br
Wed Jan 7 23:40:52 BRST 2009
>Prezado Prof Abrahan Zakon acho que esse é o papel da universidade sermos
abertos a discussão. Creio, não sei como, deviamos, na ufrj, termos mais
esse debate. O site da Unb dessa semana estampa o conflito do Oriente
Médio. Por que a Ufrj não se envolve mais como a Unb? Ribas
Prezado Ribas:
>
> Espero que Você não censure essa resposta, pois um dos nossos colegas da
> UFRJ costuma fazer isso quando eu o critico, porque ele aparenta ser bem
> informado, mas é tendencioso e detesta ser contrariado.
>
> Você assiste pela televisão as notícias de uma realidade que parece nunca
> ter conhecido no local onde ocorre mais uma guerra.
>
> A política internacional no Oriente Medido está sob a influência direta da
> parceria Síria-Irã enquanto o Egito, Arábia Saudita e a Autoridade
> Palestina
> (Estado Cisjordano) tenta contrabalançar o poder das facções terroristas
> que
> dominam a Faixa de Gaza (Estado Hamas) e o Sul do Líbano (convertido em
> Estado Hizbullah).
>
> Recebi uma mensagem de um brasileiro residente em Israel, que conhece
> melhor
> que Você a realidade da guerra que se abate no Oriente Médio, da qual
> extraí
> o seguinte trecho.
>
> -------------------------------------------------------------------------
>
> O exercito israelense hoje (quarta-feira) promoveu uma trégua de 4 horas
> para a população palestina poder fazer compras e deu entrada de mais de
> 100
> caminhões contendo medicamento e mantimentos. Este pequeno cessar fogo
> terminava as 16:00. Um minuto depois foi disparado o primeiro foguete para
> a
> cidade de Askelon...
>
> O Hamas continua se escondendo em bunkers e a população nao tem onde se
> esconder. O exercito começou a distribuir panfletos na cidade de Rafa -
> que
> faz fronteira com o Egito e lá está a maioria dos túneis, por onde entram
> as
> armas e foguetes contrabandeados - avisando que eles dispõem de tempo até
> amanha as 08:00 da manha para abandonarem as casas e irem para um lugar
> mais
> protegido.
>
> Todos os dias o exército israelense faz isto e até telefona para a casa
> das
> pessoas e avisam que vão atacar. O Hamas usa adultos e crianças como
> escudos
> conforme ocorreu naquela escola da ONU. Ja viram algum exercito do mundo
> avisar a populacao que irao atacar?
>
> Saiu uma enquete profissional dizendo que 78% da população israelense
> acredita ser necessária esta guerra e sair após conseguir boas condições
> de
> paz. Nunca antes houve um consenso tão grande entre a população de Israel.
> O
> sul do país esta ha 8 anos submetido aos ataques das bombas do Hamas.
>
> Alguém aí no Rio de Janeiro, que ouve falar de balas perdidas de tiros de
> revólveres e fuzis oriundos de favelas consegue imaginar isto o que são
> foguetes Qassam, e Grad ou Katiusha caindo sobre casas, ruas, adultos e
> crianças (alguns dos quais mortos?
>
> ----------------------------------------------------------------------------
>
>
> Com a queda no preço do barril do petróleo, antes do início da guerra de
> Gaza, dentre os países que tiveram sua receita prejudicada foram... o Irã
> e
> a Venezuela. Qual foi mesmo o aumento de preço que ocorreu nos últimos
> dias?
>
> Ainda sobre a realidade política internacional, que tal Você ler um texto
> de
> uma jornalista espanhola que não é judia e que conhece os lados de dentro,
> de fora, debaixo e de cima do " circo" a que Você se refere?
>
> Eis o artigo dela:
>
> EM DEFESA DE ISRAEL, POR PILAR RAHOLA, jornalista não-judia.
>
>
> Por que não vemos manifestações em Paris, ou em Londres, ou em Barcelona
> contra as ditaduras islâmicas?
> Por que não as fazem contra a ditadura birmanesa?
> Por que não há manifestações contra a escravidão de milhões de
> mulheres que vivem sem nenhum amparo legal?
> Por que não se manifestam contra o uso de "crianças bomba", nos conflitos
> onde o Islã está envolvido?
> Por que nunca lideraram a luta a favor das vítimas da terrível ditadura
> islâmica
> do Sudão?
> Por que nunca se comoveram pelas vítimas de atos terroristas em Israel?
> Por que não consideram a luta contra o fanatismo islâmico, uma de
> suas principais causas?
> Por que não defendem o direito de Israel de se defender e de existir?
> Por que confundem a defesa da causa palestina, com a justificação do
> terrorismo palestino?
>
> E a pergunta do "milhão", por que a esquerda européia, e globalmente toda
> a
> esquerda, estão obcecadas somente em lutar contra as democracias mais
> sólidas do planeta, Estados Unidos e Israel, e não contra as piores
> ditaduras?
>
> As duas democracias mais sólidas, e as que sofreram os mais
> sangrentos atentados do terrorismo mundial. E a esquerda não está
> preocupada
> por isso.
>
> E finalmente, o conceito de compromisso com a liberdade.
> Ouço essa expressão em todos os foros pró-palestinos europeus. "Somos a
> favor da liberdade dos povos", dizem com ardor.
>
> Não é verdade. Nunca se preocuparam com a liberdade dos cidadãos da Síria,
> do Irã, do Yemen, do Sudão, etc. E nunca se preocuparam com a liberdade
> destruída dos palestinos que vivem sob o extremismo islâmico do Hamás.
> Somente se preocupam em usar o conceito de liberdade palestina, como
> míssil
> contra a liberdade israelense.
>
> Uma terrível consequência decorre destas duas patologias ideológicas: a
> Manipulação jornalística.
>
> Finalmente, não é menor o dano que causa a maioria da imprensa
> internacional.
> Sobre o conflito árabe-israelense NÃO SE INFORMA, SE FAZ PROPAGANDA.
>
> A maioria da imprensa, quando informa sobre Israel, viola todos os
> princípios do código de ética do jornalismo. E assim, qualquer ato de
> defesa
> de Israel se converte em um massacre e qualquer enfrentamento, em um
> genocídio.
>
> Foram ditas tantas barbaridades, que já não se pode acusar Israel de nada
> pior.
>
> Em paralelo, essa mesma imprensa nunca fala da ingerência do Irã ou da
> Síria
> a favor da violência contra Israel; da inculcação do fanatismo nas
> crianças;
> da corrupção generalizada na Palestina.
>
> E quando fala de vítimas, eleva à categoria de tragédia qualquer vítima
> palestina, e camufla, esconde ou deprecia as vítimas judias.
>
> Termino com uma nota sobre a esquerda espanhola.
>
> Muitos são os exemplos que ilustram o anti-israelismo e o antiamericanismo
> que definem o DNA da esquerda global espanhola.
>
> Por exemplo, um partido de esquerda acaba de expulsar um militante, porque
> criou uma página de defesa de Israel na internet.
> Cito frases da expulsão:`Nossos amigos são os povos do Irã, Líbia e
> Venezuela, oprimidos pelo imperialismo. E não um estado nazista como o de
> Israel.`
>
> Por outro exemplo, a prefeita socialista de Ciempuzuelos mudou o dia da
> Shoá
> pelo dia da Nakba palestina, depreciando, assim, a mais de 6 milhões de
> judeus europeus assassinados.
>
> Ou em minha cidade, Barcelona, o grupo socialista decidiu celebrar,
> durante
> o 60º. aniversário do Estado de Israel, uma semana de `solidariedade com o
> povo palestino`.
>
> Para ilustrar, convidou Leila Khaled, famosa terrorista dos anos 70, atual
> líder da Frente de Libertação Palestina, que é uma organização considerada
> terrorista pela União Européia, que defende o uso das bombas contra
> Israel.
> E etc.
>
> Este pensamento global, que faz parte do politicamente correto, impregna
> também o discurso do presidente Zapatero.
>
> Sua política exterior recai nos tópicos da esquerda lunática e, a respeito
> do Oriente Médio, sua atitude é inequivocamente pró-árabe.
>
> Estou em condições de assegurar que, em particular, Zapatero considera
> Israel culpado do conflito, e a política do ministro Moratinos vai nesta
> direção.
>
> O fato de que o presidente colocou uma Kefia palestina, em plena guerra do
> Líbano, não é um acaso. É um símbolo.
>
> A Espanha sofreu o atentado islâmico mais grave da Europa, e `Al Andalus`
> está
> na mira de todo o terrorismo islâmico.
>
> Como escrevi faz tempo, "nos mataram com celulares via satélite,
> conectados
> com a Idade Média".
>
> E, sem dúvida, a esquerda espanhola está entre as mais anti-israelenses
> do
> planeta. E diz ser anti-israelense por solidariedade!
>
> Esta é a loucura que quero denunciar com esta conferência.
>
> CONCLUSÃO
>
> Não sou judia, estou vinculada ideologicamente à esquerda e sou
> jornalista.
>
> Por que não sou anti-israelense como a maioria de meus colegas?
>
> Porque como não judia, tenho a responsabilidade histórica de lutar contra
> o
> ódio aos judeus, e na atualidade, contra o ódio a sua pátria, Israel.
>
> A luta contra o anti-semitismo não é coisa dos judeus, é obrigação dos não
> judeus,
>
> Como jornalista, sou obrigada a buscar a verdade, para além dos
> preconceitos, das mentiras e das manipulações. E sobre Israel não se diz
> a
> verdade.
>
> E como pessoa de esquerda, que ama o progresso, sou obrigada a defender a
> liberdade, a cultura, a convivência, a educação cívica das crianças, todos
> os princípios que as Tábuas da Lei converteram em princípios universais.
>
> Princípios que o islamismo fundamentalista destrói sistematicamente.
>
> Quer dizer, como não judia, jornalista de esquerda tenho um tríplice
> compromisso moral com Israel.
>
> Porque, se Israel for derrotado, serão derrotadas a modernidade, a cultura
> e a liberdade. A luta de Israel, ainda que o mundo não queira saber, é a
> luta do mundo.
>
>
>
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