[forum-prof] =?ISO-8859-1?Q?reuni=F5es-Bras=EDlia-?=dias 3 e 4/julho

Luciano Menezes jmenezes at acd.ufrj.br
Sun Jul 11 00:51:27 BRT 2004


Colegas

    Gostaria inicialmente de ter conhecimento de todo o relato do Fernando
Amorim, pois no início do texto diz que foi resumido, se não for possível, ao
menos saber quem o resumiu, em todo caso espero na próxima AG ter condições de
ouvir o relato dos representantes da Adufrj que foram eleitos na AG assim como
o do indicado pela diretoria para comparecer a reunião, como cada um tem visão
diferente será muito instrutivo para  entendermos o que ocorre no Andes-SN
quando se reune em Brasilia.
    Uma critica está muito clara e no meu entendimento perfeita, não há
interesse em haver aumento da participação da base sindical em nenhuma
discussão, isso ocorre entre os que participam das nossas Ags, e é o maior
desafio que temos, aumentar a participação nas discussões, lamento que para
muitos colegas o importante seja saber apenas quanto vai ser o aumento do salário.
Não sei como transcorreu a reunião, mas a observação do relatório: “ Foram
cerca de 350 votos contra e pouco mais de 150 a favor. No entanto, este fato,
embora percebido, não foi sequer discutido.”, me surpreende que a nossa
representação (representação da ADUFRJ-SSind)   não questionou publicamente
essa comprovação.
Outra observação importante na minha avaliação:”Cerca de seis AD nem sequer
conseguiram fazer Assembléia.”, se considerarmos que somos cerca de 55 Ads até
que muitas se posicionaram o que é positivo, e faço aqui mais uma vez a defesa
de nova AG da Adufrj-SSind, para que nos posicionemos, senão ficamos sem ter
um posicionamento específico para o questão da greve usando o argumento que
muito me debati contráriamente a aqueles que por já haver uma deliberação não
precisa mais se reunir ( me refiro aqui inclusive a algumas vezes em que esse
argumento foi utilizado por outras Ads ).
Como me alonguei bastante apenas indico que leiam o texto abaixo que é o
relato da Reunião dos Servidores Públicos ocorrida no domingo 4/jul e
verifiquem as implicaçòes na nossa categoria, e relembro, APESAR TER ASSINADO
O ACORDO COM O GOVERNO A FASUBRA não recebeu, assim como nenhum servidor
público, recebeu aumento esse ano, essa é a prática do governo: trabalha para
destruir as organizações dos trabalhadores.


Luciano Menezes
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Local do documento na página do ANDES-SN(
http://www.andes.org.br/Clipping/Andes/contatoview.asp?key=2735 )
Titulo:Confira os encaminhamentos da Plenária dos SPFs
Data:9/7/2004
Fonte:CNESF

Confira os encaminhamentos da Plenária dos SPFs
Na Plenária dos SPFs realizada no último dia 4, foram aprovados os seguintes
encaminhamentos:
Realização de ato público, com caravanas, dia 10 de agosto, pelo cumprimento
dos acordos de greve e contra as reformas do governo Lula;
Resgate da Pauta Unificada de Reivindicações dos SPFs;
Participar de Ato convocado pela Cut Nacional, contra a política econômica do
governo, dia 16 de julho;
Campanha de mídia nacional denunciando o descumprimento dos acordos de greve
(discutir na CNESF);
Que a CUT faça uma nota cobrando do governo o cumprimento dos acordos de greve
dos SPFs;
Encaminhar nota aos parlamentares cobrando a intervenção destes junto ao
governo, pelo cumprimento dos acordos de greve;
Que as entidades de base pressionem os parlamentares nos Estados, pelo
cumprimento dos acordos de greve;
Tirar um calendário de mobilização durante todo o mês de agosto;
Solicitar a realização da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP) para o
dia 7de julho;
Orientar a participação dos SPFs no Grito dos Excluídos (07/09);
Fazer abaixo-assinado na base cobrando da CUT uma intervenção maior na
mobilização dos SPFs;
Realização de Plenárias Setoriais – 7 e 8 de agosto e Plenária Nacional dos
SPF – dia 9 de agosto;
Concentração das entidades da CNESF e entidades sindicais de Brasília, na SRH
/ MPOG, por ocasião da realização da  reunião a ser agendada com esse Ministério;
Que as entidades da CNESF participem das atividades da FASUBRA, nos dias 6, 7
e 8 de julho;
Que a CNESF encampe a luta pela implementação da Classe Especial dos Docentes
de 1º e 2º grau.


lilia at ov.ufrj.br wrote:

>Relato avaliativo (de Fernando Amorim - relato que foi resumido) 
>das reuniões de Brasília realizadas nos dias 3 e 4, 
>a primeira na sede da ANDES 
>e a segunda no auditório do Centro de Pesquisas de Medicina Social.
>
>O que está ocorrendo na UFRJ é, em maior ou menor escala, 
>semelhante ao que ocorre no resto do país. A ANDES e as ADs 
>representam um conjunto de professores extremamente reduzido 
>e homogêneo. Este conjunto de dirigentes sindicais não tem 
>compromisso em ampliar esta base (alguns consideram que a 
>ampliação da base vai contaminar a "pureza" do movimento). 
>Um discurso para justificar a baixa representatividade se fundamenta no 
>fato de considerarem a maioria. 
> Na prática existe, no entanto, o reconhecimento de que uma base mais 
>ampla não "acompanharia" uma política avançada com greves como 
>instrumento de luta para denunciar a política econômica do governo, 
>subserviente ao FMI; a greve também isolaria o PT nas próximas eleições. 
>Esta estratégia é apresentada insistentemente, sem inibições. Muitos dos 
>presentes parecem acreditar que esta estratégia possa dar 
>resultados. O que parecia um recurso de retórica é a expressão 
>de uma estratégia política formulada pela direção das organizações. 
>Muitos se recusam a perceber que estão num isolamento crescente. 
>A diretoria da ANDES quer tirar uma greve à qualquer custo. 
>Foi aprovado um indicativo de greve para a segunda quinzena de 
>julho com apenas três votos contra e algumas poucas abstenções. A 
>maioria das assembléias foi muito esvaziada. Foram pouco mais de 500 
>professores reunidos em todo Brasil. Se somarmos os votos a favor e 
>contra a greve, embora sejam apenas três as AD´s votando contra, a 
>posição contrária a greve ganhou com folga. Foram cerca de 350 votos 
>contra e pouco mais de 150 a favor. No entanto, este fato, embora 
>percebido, não foi sequer discutido. O que importa é o número de Ad´s 
>que votaram a favor da greve. O indicativo foi aprovado. 
>
>A nossa Assembléia foi a maior das convocada para discutir a greve. 
>Duas outras assembléias tiveram aproximadamente o mesmo número de 
>presenças, mas tiveram como tema principal o recebimento do saldo do 
>FGTS, sendo que uma delas a de Goiás votou contra a greve. 
>Houve Assembléia com oito professores aprovando indicativo de 
>greve para 15 de julho. Cerca de seis AD nem sequer conseguiram fazer 
>Assembléia. 
>
>A reunião aprovou um novo indicativo para a segunda quinzena de julho, ainda 
>sem data. Também foi uma votação onde ganhou a abstenção. A única coisa 
>positiva foi a aprovação de uma proposta do Grupo de Trabalho de Verbas e 
>Salários que consiste na extensão para os inativos dos valores da proposta do 
>governo. No entanto, ficou claro que a diretoria da ANDES não aceita discutir a 
>partir da referência da proposta do governo e se cria desta forma um 
>impasse.
>
>A saída para este embrulho parece ser uma nova carreira. A Diretoria da 
>ANDES não se coloca contra esta linha de intervenção, mas também não 
>aposta nela. Além disto, não aceita discutir alguns elementos da 
>estrutura de carreira que viraram princípios como a carreira única e 
>isonômica. Também em relação à reforma colocada na pauta pelo governo, 
>não aceitam discuti-la com o governo. Até reconhecem que são necessárias 
>mudanças, mas não aceitam a participação do governo na formulação de 
>um projeto de reforma. 
>
>Em Brasília discutimos com o grupo que formou e apoiou a chapa 2 para a 
>diretoria da ANDES a criação de um instituto que pudesse articular 
>nacionalmente uma discussão sobre estas e outras questões importantes 
>para o desenvolvimento da Universidade Brasileira. A idéia é começarmos 
>pela carreira e pela reforma criando um portal, publicações e encontros 
>de caráter acadêmicos que pudessem viabilizar a participação permanente 
>dos professores.
>
>Parece que a estratégia do governo está dando resultado na disputa 
>política com este grupo. 
>Conseguiram evitar a greve geral negociando em separado com cada 
>categoria. Tomaram a iniciativa de formular as proposições que mais 
>interessavam. Até ontem diversas categorias fecharam acordos e outras 
>estavam fechando. A ANDES está ficando isolada e cada vez mais sem 
>saída. A reunião da CONESF foi a demonstração deste quadro. O 
>esvaziamento e as reclamações e denúncias evidenciaram que o governo 
>conseguiu dividir e espremer os sindicatos contra a base. Esta 
>estratégia será usada também com a ANDES. Sobram duas 
>questões importantes que aparentemente ficam de fora da pauta de ambos 
>os lados envolvidos nesta disputa política. Os professores, servidores e 
>a própria instituição ficam sacrificados como conseqüência de um jogo 
>político que nem sequer formam convidados para jogar. A outra questão é 
>que este jogo leva ao esvaziamento das entidades sindicais e 
>desorganizam e enfraquecem a sociedade, que vai ficando sem instrumentos 
>de intervenção na política do país. Questões fundamentais como a 
>reestruturação de instituições viram moeda de troca no jogo de poder.  
>
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