Enc: Re: [forum-prof] demorou
lilia at ov.ufrj.br
lilia at ov.ufrj.br
Thu Jul 8 20:23:32 BRT 2004
nao posso acreditar ... a noticia da ufrj referida abaixo ... SUMIU DA LISTA DA
ANDES ... FICOU EXATAMENTE APENAS UM DIA ...
SERA QUE ISSO TEM CAUSA NA adufrj?
ALO PESSOAL QUE SUSTENTA A DEMOCRACIA DE NOSSA "REPRESENTACAO" SINDICAL
ALO PESSOAL QUE TEM DUVIDAS SOBRE A MOBILIZACAO NECESSARIA PARA DENUNCIAR ESSA
POUCA VERGONHA ...
ALO PESSOAL QUE JULGA UMA UNICA SAIDA QUE E' A DE FORMAR UMA OUTRA ASSOCIACAO,
NAO SO' NA UFRJ, COMO NA UFRGS E NAO SEI MAIS AONDE
Lilia Arany Prado (OV/CCMN)
----- Mensagem encaminhada de "Joao R. T. de Mello Neto" <jtmn at if.ufrj.br>
-----
Data: Thu, 8 Jul 2004 08:55:10 -0300 (BRT)
De: "Joao R. T. de Mello Neto" <jtmn at if.ufrj.br>
Assunto: Re: [forum-prof] demorou
Para: lilia at ov.ufrj.br
Lilia, essa noticia so apareceu gracas a muitas mensagens do nosso colega
aqui do IF Luiz Ghivelder. Ele foi **muito** insistente e apos alguns dias
a noticia apareceu!!
um abraco, Joao
On Wed, 7 Jul 2004 lilia at ov.ufrj.br wrote:
> nos tempos das noticias quasi-instantaneas, levou quasi-uma-semana para a
andes
> noticiar de forma curta e grossa a decisao da UFRJ. Claro, nao sem, em
> conjunto, dar detalhadamente a noticia que segue (abaixo). Como ja dizia
> Chato, se voce quer ter uma opiniao, compre um jornal. No nosso caso e' um
> pouco diferente ... nos contribuimos com nossa cota salarial para a
existencia
> jornal. Sao as ironias do destino ... com nossa tambem colaboracao.
>
> ++++++++++++++++++++
>
> http://www.andes.org.br
>
> Docentes da UFRJ resolvem aceitar a proposta de abril
> Data: 7/7/2004
> Fonte: ADUFRJ
>
> Docentes da UFRJ resolvem aceitar a proposta de abril
> Reunidos em assembléia no último dia 01/07, os docentes da UFRJ aprovaram os
> seguintes encaminhamentos:
>
> 1 - Aceitar a proposta de abril do governo;
> 2 - Rejeitar o indicativo de greve proposto para 15 de julho.
>
> +++++++++
>
> Docentes da UFPE podem entrar em greve no dia 27
> Data: 7/7/2004
> Fonte: ADUFEPE
>
>
>
>
>
> Docentes da UFPE podem entrar em greve no dia 27
>
>
>
> TUDO SOBRE SEU SALÁRIO
>
> O governo Lula diz, através da página do Ministério do Planejamento,
Orçamento
> e Gestão (MPOG) e de contracheques enviados aos professores, que apresentou
uma
> "proposta" salarial aos docentes, mas que estes se recusaram a aceitar.
>
> Que tal conhecer a realidade dos fatos?
> Após um pífio reajuste de 1% e abono de R$ 59,87 em 2003, os servidores
> públicos federais não aceitavam mais suportar perdas salariais. A Mesa
Nacional
> de Negociação Permanente (MNNP), criada com toda a pompa e circunstância em
> fevereiro de 2003, transcorreu aquele ano sem que o governo apresentasse uma
> proposta sequer aos servidores. Como chamar de negociação um conjunto de
> reuniões em que o governo não apresentava proposta alguma?
> No início de 2004, os servidores públicos federais protocolaram sua pauta
> de reivindicações, que incluía a reposição das perdas salariais desde 1995,
> cujo índice calculado pelo DIEESE foi de 127%; a reposição salarial
> emergencial: 50,19%, que corresponde a nossas perdas desde 1998, quando a
> Emenda Constitucional 19 instituiu a obrigatoriedade de revisões anuais de
> salários e a incorporação das gratificações nos seus valores máximos.
> Procurava-se construir um movimento unitário, para que a capacidade de
> pressão fosse maior. Exatamente por compreender que a unidade dos servidores
> representava uma ameaça seus planos de não conceder reajuste algum, o governo
> apostou na tática divisionista, acenando com negociações em separado. Foi
assim
> que acenou com o plano de carreira para a FASUBRA, aumento na gratificação
para
> o IBGE, incremento da GED dos docentes (a famosa "proposta de abril"), dentre
> outras negociações por categoria.
> Ao apreciar tal proposta, as assembléias dos professores rejeitaram-na,
por
> entender que ela ampliava as distorções existentes na carreira e aprofundava
o
> fosso existente entre pessoal da ativa e aposentados e professores de 1º 2º e
> 3º grau. Num contexto em que a Reforma da Previdência nos ameaça com a
> possibilidade de que venhamos a nos aposentar sem gratificações, a depender
de
> como venha a ser regulamentada, aceitar tal proposta significaria não somente
> renegar à indignidade os docentes que ajudaram a construir a universidade,
mas
> também apagar nosso próprio futuro.
> Os docentes não se limitaram a dizer não à proposta de abril: construíram
e
> aprovaram, em suas assembléias, uma contra-proposta, que já significa uma
> flexibilização da pauta inicial. Assim, admitimos que a incorporação das
> gratificações se dê de acordo com um calendário, mas exigimos o respeito a
> princípios que nos são caros: a isonomia e a paridade. Desta forma, a
proposta
> que protocolamos no MPOG e que o governo finge desconhecer é a seguinte:
>
> a) Extinção da GED/GID e criação de gratificação emergencial não-
produtivista
> (desvinculada de avaliação de desempenho), garantida também aos aposentados,
> que respeite os seguintes princípios:paridade entre ativos e
> aposentados;isonomia entre os docentes do magistério superior e os de
primeiro
> e segundo graus;extensão aos professores substitutos.
>
> b) Calendário para incorporação das gratificações - GAE e nova gratificação
> não-produtivista;
>
> c) A proposta salarial a ser elaborada deverá atingir uma concessão
> remuneratória que não pode ser inferior à já apresentada pelo governo para
cada
> classe, nível, titulação e regime de trabalho e deverá ser retroativa a 1º de
> maio.
>
> Ou, seja, exigimos que o montante de recursos que o governo afirma que
> empregaria no reajuste da GED fosse utilizado de modo a não aumentar as
> distorções oriundas da implantação da GED/GID.
> Ora, a proposta de abril do governo implicaria em um total de R$ 419
> milhões de reais caso fosse implantada. Em reunião do ANDES com o MPOG,
> ocorrida em 1º de julho, o próprio governo admitiu que não dispunha de R$ 419
> milhões para os docentes, mas de somente R$ 231 milhões.
>
> O que isto significa?
> Que a proposta de abril do governo não passou de um blefe que o governo
não
> tinha a menor intenção de bancar. Exatamente como não bancou as propostas
> apresentadas às demais categorias, fato que hoje a FASUBRA e outras
federações
> se encontram em greve pelo cumprimento do acordo assinado. Em outras
palavras,
> o governo não está cumprindo nem mesmo os acordos que ele assina e acha-se no
> direito de soltar tabelas e acenar com propostas para logo em seguida, com
toda
> a desfaçatez, afirmar que não devem ser tomadas como válidas.
> Nesta mesma reunião, o ANDES indagou ao MPOG se as tabelas apresentadas
no
> dia 21 de junho significavam uma proposta do governo, ao que este respondeu
que
> não: eram somente simulações. O governo nos metralha com uma série de tabelas
> sem paternidade, que ele mesmo admite não significarem proposta nenhuma. Pode
> isto ser chamado de negociação? Afinal, negociações existem com propostas ou
> com tabelas apócrifas?
> O ANDES convocou o GT Verbas em 28 e 29 de junho para este simular o
> impacto financeiro da proposta elaborada pelos docentes . É mentira,
portanto,
> que os professores das universidades não têm proposta. Ao afirmar isto, o
> governo procura confundir a categoria, como o vem tentando reiteradamente.
> A situação está claramente posta. Não há por parte do governo a
disposição
> sequer de contemplar um segmento da categoria. O resultado do rebaixamento de
> princípios não é o ganho para alguns, mas ganho algum para ninguém. Se o
> governo não duvidasse que nossa unidade é nossa maior força, não insistiria
> tanto em sua política divisionista.
> A última Assembléia Geral da ADUFEPE-SSind aprovou o indicativo de greve
> para o dia 12/7, porém, com vistas a fortalecer a unidade da categoria a
nível
> nacional, deliberou aceitar a data que viesse a ser aprovada nacionalmente.
> Portanto cabe-nos construir a greve para o dia 27/7 aprovado pelo setor das
> IFEs na reunião do dia 3 de julho.
> A resposta ao descaso do governo é Greve no dia 27/07. A esperança está
na
> luta.
>
> Diretoria da ADUFEPE
>
>
>
>
>
>
>
> _______________________________________________
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> forum-prof at listas.if.ufrj.br
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>
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Joao R. T. de Mello Neto http://www.if.ufrj.br/~jtmn
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