[forum-prof] Sejamos políticos, mas professores antes
Prof. Luiz Eduardo
luizeduardo at pharma.ufrj.br
Sun Jul 4 13:04:56 BRT 2004
Muito bom, Luciano.
Parabens pela iniciativa de trazer estas informações.
E congratulações pela clareza, objetividade e imparcialidade.
Existe sim uma coisa pior que um partido político assumir o comando de uma
associação de professores.
E´ um outro partido político querer destruir essa frágil associação, em
defesa de políticas frustrantes e indefensáveis.
Pensemos a universidade.
Pensemos na universidade.
E´ para isso que, sofridamente, a sociedade nos paga.
E´ disso que a cultura e a civilização carecem.
Sejamos políticos.
Mas apenas depois sermos professores.
Luiz Eduardo R. de Carvalho
www.ufrj.br/consumo
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At 12:49 3/7/2004, you wrote:
>Colegas Professores,
>
>Espero que dessa vez minha mensagem entre na lista. Não sei porque minhas
>mensagens são recusadas já que estou na lista, tentei saber e não consigo. Se
>as mesma não for encaminhada a lista peço desculpas aos que se incomodam ao
>receber mensgens não solicitadas, mas as remeterei para os endereços de
>cada um.
>
>Na minha opinião a única falha para a convocação da AG que se realizou na
>Faculdade de Letras, foi a não convocação de reuniões nas unidades, somente a
>Matemática realizou reunião, o que mostra que não há nenhum interesse dos
>professores que organizam o movimento de oposição à ADUFRJ-SSind em discutir
>com o máximo de professores da UFRJ, e da mesma forma com a pouca dedicação
>dos Conselheiros da Adufrj-SSind que não convocam reunião nas Unidades que
>representam. Por outro lado a agrega-se a essa desmobilização a Diretoria da
>Adufrj-SSind que deixou de convocar o Conselho de Representantes para que
>levasse a AG a opinião de mais pessoas do que as dos componentes da própria
>Diretoria.
>Feito esta colocação inicial, venho a declarar que não houve por parte de
>nenhum membro da mesa que conduzia a AG falta ética, ou atropelamento as
>decisões da AG, acontece que a oposição à Adufjr-SSind tentou de forma
>autoritária, impedir o debate ou discussão na forma que regimental
>democraticamente é convocada a AG:
>a) com transparência - divulgada com antecedência em toda a UFRJ;
>b) explicitando os pontos que serão discutidos - pauta publicada na convocação
>c) submetendo, após a discussão de cada ponto, para deliberação da AG de
>forma pública, transparente e democrática, princípios estes que sempre regeram
>o movimento docente, a deliberação dos docentes da UFRJ para que seja levado
>ao conhecimento de todos os docentes do Sindicato.
>
>Surpreendente foi a forma de tentar ganhar no grito e impor que um ponto de
>pauta não fosse votado, e essa foi a razão da mesa da AG ter insistemente
>mostrado aos colegas professores que a decisão de cada item deve ser da AG e
>não do desejo de cada um dos que na minha opinião pessoal conduzem a oposição
>a Adufrj-SSind.
>
>Porque cito explicitamente oposição a Adufrj-SSind, existe no movimento que
>ora aflora na UFRJ professores que têm a preocupação em defender a Universida
>Pública, Autônoma, Democrática e Laica, mas no contexto geral muitos se
>aproveitam para ver a destruição de uma organização de trabalhadores, que
>representa os docentes independente de posição política partidária ou
>religiosa . Infelizmente na defesa de posições do governo, da qual o
>movimento organizado tão bem sempre se colocou independente, algumas
>observação são feitas, e pela prática governamental em vigor no país deverá
>brevemente ser recompensada.
>As posições levadas a AG não são discutidas nem pelos cerca de cem(100)
>professores que foram a AG para votar em posições que não haviam discutido ou
>sequer verificado, essa minha afirmação se dá por ter consultado um dos
>defensores do goveno sôbre qual seria o valor do salário que o governo federal
>iria pagar se fosse implantado a dita "proposta do governo" e obter como
>resposta " não sei ", e que além de tudo não mias existe, já que não foi
>cumprida por esse mesmo governo com a FASUBRA que assinou a poposta ora
>defendida na AG da Adufrj.
>
>Esse momento é de especial importância e poderemos realmente levar a uma nova
>discussão sôbre os caminhos da Universidade Brasileira e não sôbre a UFRJ,
>pois o modelo neo-liberal ainda em vigor, pretende destruir a Universidade
>Brasileira que foi a única que resistiu a destruição imposta pelo
>neo-liberalismo em toda a America Latina.
>
>Prof. Luciano Menezes (jmenezes at ufrj.br)
>
>Bluma G. Soares wrote:
>
> >Caro Marco Aurélio,
> >Eu participo anonimamente do movimento docente desde 1980, quando foi
> criada
> >a ADUFRJ.
> >Para mim é doloroso ver as atitudes anti-democráticas da nova diretoria.
> >Eles querem porque querem iniciar uma greve sem sentido, sem propósito
> >talvez para marcar posição na esfera política do /país.
> >Quando iniciamos o movimento docente em 1980, a greve era o último
> recurso e
> >a idéia crescia a partir das bases. Hoje em dia, uma Diretoria Nacional,
> que
> >não tem nada a ver com as Universidades Federais e com nossos próprios
> >interesses impõe uma greve sem mobilização. Isso já aconteceu anteriormente.
> >Concordo com você: democracia sim seria a utilização de uma consulta a
> todos
> >os Professores, na forma de votação eletrônica ou não, isso não importa. O
> >que é inadmissível é a diretoria deflagrar uma greve com 50 a 60
> Professores
> >e ir para os Jornais dizendo que a UFRJ está em greve.
> >Na greve anterior, quase ninguém parou e a maioria que não aderiu a greve,
> >ficou prejudicada porque a Reitoria aceitou um calendário escolar proposto
> >pela ADUFRJ como se todos estivessem aderido ao movimento.
> >Isso sim foi uma atitude completamente anti-democrática.
> >Os nosso colegas deveriam refletir sobre isso. A falta de democracia
> existiu
> >tanto no Governo Pinochet quanto Stalin. Ela não tem esquerda ou direita.
> >Saudações Universitárias.
> >Bluma
> >
> >
> >On Fri, 2 Jul 2004 09:35:24 -0300 (BRT), Marco Aurelio P. Cabral wrote
> >
> >>Caros Colegas,
> >>
> >>face ao resultado da assembléia de ontem, farei uma pequena avaliação.
> >>
> >>Fiquei me perguntando a causa de uma derrota por tantos votos. Mais ainda
> >>pela assembléia ter sido realizado em um "reduto" (lugar onde a atual
> >>diretoria venceu por grande maioria) da atual diretoria.
> >>
> >>Acho que a ANDES caiu numa armadilha. Por solicitação da
> >>ANDES foram feitos os estudos (que pareciam novas propostas do
> >>governo) que tiveram o efeito de bode na sala. A proposta de abril
> >>do governo parecia ruim, mas frente ao que surgiu depois, ela se
> >>tornou MUITO boa.
> >>
> >>Aqui na minha unidade, Matemática, a reação às novas propostas foram
> >>de rejeição quase unânime. Creio que isto é geral na Universidade.
> >>Daí a ausência de professores que, contrangidos em votar "contra" a
> >>diretoria, preferiram não comparecer.
> >>
> >>Acho que está na hora também da atual diretoria parar com esta
> >>atitude de "brigar" com toda a Universidade. Ontem chegou ao absurdo
> >>de querer de todo jeito votar a proposta de paralização APÓS ter
> >>sido aprovada a aceitação da proposta de abril do governo.
> >>
> >>A atitude correta era, ao se iniciar o segundo ponto de pauta, após a
> >>aceitação da proposta do governo no ponto 1 de pauta, considerá-la
> >>prejudicada pelo resultado da primeira votação. Esta é a única
> >>crítica que eu tenho à condução da mesa.
> >>
> >>Acho também que já passamos da hora de modificar a forma de tomar posições
> >>quanto à greve. Já falamos tantas vezes que outros modos MAIS
> >>democráticos do que submeter as pessoas a uma reunião que começa às 10h
> >>para acabar às 15h devem ser implementados. Por exemplo:
> >> a) urna permanente. O professor, a qualquer momento, pode chegar e
> >>votar numa urna colocada na assembléia. Fizemos isto na Matemática.
> >>b) urna eletrônica. Durante uma semana se discute e na semana
> >>seguinte se vota eletronicamente. Também já fizemos isto na Matemática.
> >>
> >> A atual (e a anterior) direção, no entanto, é EXTREMAMENTE reacionária
> >>quanto à esse ponto. Mesmo quando mostramos outras universidades que
> >>já fazem isto. Variações são: assembléia delibera greve mas sujeita
> >>à confirmação por voto de urna de todos os professores.
> >>
> >> Que não venham com dificuldades regimentais para implementar estas
> >>medidas. Com vontade política se resolve.
> >>
> >>Cordialmente,
> >>
> >>Marco Cabral
> >>
> >>On Thu, 1 Jul 2004 lilia at ov.ufrj.br wrote:
> >>
> >>>>From: "Joao R. T. de Mello Neto" <jtmn at if.ufrj.br>
> >>>>Date: Thu, 1 Jul 2004 12:31:08 -0300 (BRT)
> >>>
> >>>> Caros colegas,
> >>>> Na assembleia de hoje da ADUFRJ foram aprovadas as seguintes
> >
> >propostas:
> >
> >>>> 1 - Aceitacao da proposta de Abril do governo:
> >>>> 73 a favor, 19 contra e 3 abst.
> >>>> 2 - Rejeicao do indicativo de greve proposto para 15 de Julho
> >>>> 71 a favor, 13 contra e 10 abst.
> >
>
>
>_______________________________________________
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>forum-prof at listas.if.ufrj.br
>http://webmail.if.ufrj.br/mailman/listinfo/forum-prof
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