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<div style="text-align: justify;">Me parece que o que está na Agenda, não é tanto o MODELO DE GESTÃO, mas a POLÍTICA DE FINANCIAMENTO que é simplesmente rídicula e nos relega à essa condição de menoridade acadêmica.<br /><br />Além do que, não existe MODELO DE GESTÃO que não seja atrelado à uma determinada formulação política.<br /><br />Taí a Gleisi Hoffmann, alpinista de cargos públicos que no melhor estilo da velha pistolagem política - e , claro,   valendo-se do seu lindo rostinho de boneca - depois de muitos anos nas alcovas certas ganhou de presente uma campanha milionária pro Senado e sem qualquer experiência de gestão foi parar simplesmente na Casa Civil.<br /><br />Por conta dessa política de financiamento, fica então estabelecida aquela famosa lei do liberalismo clássico - vulgo <em>laissez-faire</em> -, lembrando-nos de que "quando a farinha é pouca, vem primeiro o meu pirão". <br /><br />E como os nossos mais destacados gestores acad
 êmicos não estão nem aí para a discussão dessa questão, que em síntese está diretamente vinculada à própria questão da AUTONOMIA UNIVERSITÁRIA, ficamos todos nas IFES à mercê dos mesmos encaminhamentos eivados da torpeza e da vilania que estruturam a dinâmica das relações políticas desse nosso país.<br /><br />O que mais me chateia nisso tudo, é que hoje somos uma país riquíssimo -não apenas potencialmente rico- e pleno de massa crítica em todos os setores do conhecimento, mas desgraçadamente cativo da mesmo modelo que instituiu as capitanias hereditárias.<br /><br />Enfim, um país que jamais deu certo e que jamais vingará em tempo algum.<br /><br /><em>I am sorry, dreamers!</em><br /><br />Mas nesse tipo de aglomerado ou ajuntamento pretensamente nacional, não existe futuro para o ensino público de qualidade, seja na educação básica ou no ensino superior, que como outras instâncias necessárias ao desenvolvimento humano demandam substantivo
 s aportes de recursos.<br /><br />Nesse estado de coisas, só existe futuro para os Meninos da Vila, que como campeões da Libertadores podem sonhar com a conquista do mundo e ainda voltarem pro Brasil para comprarem quem eles quiserem com o dinheiro do futebol praticado nos países de verdade.<br /><br />De mulheres à qualquer cargo político!<br /><br />Não poderá ser jamais de outra forma, no Brasil que insiste em não mostrar a sua cara e não deixar ver quem é que paga prá gente ficar assim.<br /><br /><br />Leandro<br /><br /><br /></div>
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Em 23/06/2011 08:30, <strong>LuizEduardo < luizeduardo.email@yahoo.com.br ></strong> escreveu:<br /> <br /><br /> <br /> <strong>As relações de Poder vigentes na UFRJ,<br /> elas são extremamente dependentes do Caixa 2.<br /><br /> Sem Caixa 2, hoje, já não dá mais pra tocar o dia a dia da gestão.<br /> E o Caixa 2 é desesperadamente alimentado com os alugueis.<br /><br /> <br /> Não é toda unidade que é uma COPPE, que tem outras fontes de recursos via projetos e fundações.<br /><br /> Uma Decania não tem como alimentar seu Caixa 2, com um mínimo de dignidade, sem alugar alguma coisinha.<br /><br /> <br /> Portanto, o que está na Agenda não é discutir se pagamos ou não pagamos DOIS REAL.<br /><br /> <br /> O que está na Agenda, aos gritos e ninguem escuta, dando tiros pro alto e fingimos não perceber, é o MODELO DE GESTÃO  e  as relações de poder que ele estabelece e das quais se retroalimenta para se sustentar e se reproduzir por todos os can
 tos da UFRJ.<br /><br /> <br /><br /> L.E.</strong> <br />