<br><br><div class="gmail_quote">---------- Mensagem encaminhada ----------<br>De: <b class="gmail_sendername">Toni Reis</b> <span dir="ltr"><<a href="mailto:tonidavid@avalon.sul.com.br">tonidavid@avalon.sul.com.br</a>></span><br>
Data: 30 de maio de 2011 10:36<br>Assunto: APROVADO O NOME SOCIAL PARA TRAVESTIS E TRANSEXUAIS NAS ESCOLAS ESTADUAIS DO ESPIRITO SANTO<br>Para: <a href="mailto:aliancanacionallgbt@yahoogrupos.com.br">aliancanacionallgbt@yahoogrupos.com.br</a><br>
<br><br>







<div bgcolor="#ffffff">
<div>
<p><span style="font-size:x-small"><font face="Arial"></font><br><font size="4">Parabéns ao Conselho Estadual de  Educação, parabéns ao Secretário 
de Estado da Educação, parabéns aos militantes LGBT e de Direitos Humanos no 
Esprito Santo pela  vitória.<br><br>Segue em anexo e  abaixo  a 
publicação no diário oficial.</font></span></p>
<p><span style="font-size:x-small"><font size="4"></font></span> </p>
<p><span style="font-size:x-small"><font size="4"></font></span> </p>
<p><span style="font-size:x-small"><font size="4">Fraternalmente </font></span></p>
<p><span style="font-size:x-small"><font size="4">Toni Reis</font></span></p>
<p><span style="font-size:x-small"><font size="4">Presidente  da  
ABGLT   <br></font><b><i><br></i></b></span></p></div>
<div><font size="4" face="Arial"></font> </div>
<div><font size="4">Foi aprovado pelo Conselho Estadual de Educação uma resolução 
que permite a inclusão do nome social das e dos Travestis e Transexuais nos 
registros escolares das escolas do estado do ES. A partir disso, as instituições 
devem incluir nos registros dos diários de frequência, entre parênteses, o nome 
social pelo qualestudante  Travesti ou Transexual se reconhece, se 
identifica e é denominado em sua inserção social.<br>O processo estava parado 
desde 2008, mas agora as/os Travestis e Transexuais têm direito a usar a 
denominação com a qual se identificam, e isso é uma grande vitória para  
movimento LGBT. A medida pretende evitar a evasão desses e dessas estudantes do 
âmbito escolar, tendo em vista os altos índices dentre esse segmento da 
população, e um dos motivos é a dificuldade da não identificação com a 
identidade de gênero representados no nome civil dessas pessoas.<br><br><b>O que 
é o nome social?</b><br><br>O nome social é a denominação pela qual pessoas 
Travestis e Transexuais preferem se identificar, diferente do registro civil. 
Por exemplo, se Fulano nasceu do sexo biológico masculino (e tem um nome civil 
masculino) mas tem uma identidade de gênero feminina, e gosta de ser chamada de 
Fulana, isso precisa ser respeitado. O mesmo para Fulanas, nascidas do sexo 
biológico feminino, mas que tem uma identidade de gênero masculina e preferem 
ser chamados por nomes masculinos.<br>Identidade de gênero pode ser definida 
como o sentimento de masculinidade ou feminilidade que acompanha a pessoa ao 
longo da vida. É como a pessoa se sente homem ou mulher. Nem sempre está de 
acordo com o sexo biológico de nascença ou com a genitália da pessoa<br>O nome 
social sempre foi uma grande barreira para a conquista de direitos civis para 
Travestis e Transexuais, e isso transita em todos os aspectos da vida da pessoa. 
Como fazer por exemplo que seu pai e sua mãe entendam que você prefere ser 
chamada de Joana ao invés de João? E, depois de consolidada sua identidade 
social como pertencente a determinado gênero, como proceder nos casos de 
registro civil, como nas relações trabalhistas e escolares?<br>É preciso que as 
pessoas sejam respeitadas, independente de sua identidade de gênero, e obrigar 
que alguém se identifique pelo nome de registro que esteja diferente do nome 
social escolhido e em dissonância com a aparência física e com a identidade, é 
um desrespeito à dignidade humana e uma evidente causa de constrangimento e 
vexame.<br><br><br>Abaixo a resolução do Conselho.<br><br><br></font></div>
<p style="text-align:center"><b><font size="4">CONSELHO ESTADUAL DE 
EDUCAÇÃO<br>RESOLUÇÃO CEE Nº 2.735/2011</font></b></p>
<p style="text-align:left"><b><font size="4">Dispõe sobre os parâmet ros para a 
Inclusão do Nome  Socia l de Travestis e Transxuais nos Registros Escolares 
das Escolas do Sistema Estadua l de Ensino do Espírito Santo.<br></font></b></p>
<p style="text-align:left"><b><font size="4">O PRESI D EN TE D O CON SELH O ESTAD 
UAL D E ED U CAÇÃO D O ESPÍ RI TO SANTO, no uso de suas atribuições e 
considerando os termos do ofício-circular nº 64, de 30 de abril de 2010, da 
Secretaria de Educação Continuada, Alfabe ização e Diversidade do Ministério da 
Educação; a Constituição Federal de 1988; a Lei de Diretrizes e Bases da 
Educação Nacional nº 9.394/1996 e o Parecer CEE-ES 2.575/2010, aprovado 
na<br>Sessão Plenária do dia 02-06-2010 e validado na Sessão Plenária do dia 
04-05-2011, RESOLVE:</font></b></p>
<p style="text-align:left"><b><font size="4">Ar t .  1 º  Todas  
as  instituições  do Sistema  Estadual  de  
Ensino  do  ES deverão  incluir  nos  registros  
dos diários  de  frequência,  entre parênteses,  o  
nome  social,  pelo qual  o(a)  aluno(a)  –  
travesti , transexual  ou  não  –  se  reconhece, 
se  identifica  e  é  denominado(a)  em sua  
inserção  social.<br>§  1 º  O  nome  civi l  
deverá acompanhar  o  nome  social  nos registros  
dos  documentos  escolares internos.<br>§ 2º O nome social deve ser 
excluído das  declarações,  do  histórico escolar,  
dos  certificados  e  dos diplomas.<br>Ar t .  2 º  
Cabe  à  instituição de  ensino garantir a presença e a 
permanência do  aluno,  tendo  em  vista  o  
respeito às  diferenças  individuais.</font></b></p>
<p style="text-align:left"><b><font size="4">Ar t .  3 º  Os  
professores  e  demais profissionais  da  educação  
devem estar  atentos  para  evitar  toda  e 
qualquer  forma  de  discriminação  e preconceito  
que  traga constrangimento  para  o(a)  aluno(a).<br>Ar t 
.  4 º  O(A)  aluno  (a)  com  dezoito anos  
completos  poderá  solicitar ,  no ato  da  
matrícula,  a  inclusão  do nome  social  nos  
registros  escolares, por  meio  de  requerimento  
próprio encaminhado  à  direção  da<br>instituição  de  
ensino.<br>Pa r á g r a f o  ú n i co .  Caso  o(a) 
aluno(a)  seja  menor  de  dezoito anos,  o  
requerimento  deverá  ser assinado  pelo  pai  ou  
responsável.<br>Ar t .  5 º  Esta  Resolução  entrará  
em vigor  a  partir  de  sua  publicação. 
</font></b></p>
<p style="text-align:center"><b><font size="4">Vitória,  16  de 
maio  de  2011.<br>ARTELÍRIO  BOLSANELLO<br>Presidente  
do  CEE<br>Homologo:<br>Em  16  de maio  de  
2011.<br>KLINGER MARCOS<br>BARBOSA  ALVES<br>Secretário  de  
Estado  da  Educação</font></b></p><br clear="all"><br></div>
</div><br><div style="visibility: hidden; left: -5000px; position: absolute; z-index: 9999; padding: 0px; margin-left: 0px; margin-top: 0px; overflow: hidden; word-wrap: break-word; color: black; font-size: 10px; text-align: left; line-height: 130%;" id="avg_ls_inline_popup">
</div>