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</head>
<body text="#000000" bgcolor="#ffffff">
<small><font size="+1"><small><font face="Calibri">Zakon,<br>
Plenamente de acordo.<br>
Abraco,<br>
Respicio<br>
-------------<br>
<br>
</font></small></font><br>
On 27/5/2011 14:46, Abraham Zakon wrote:</small>
<blockquote cite="mid:00d701cc1c96$09890ab0$1c9b2010$@globo.com"
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<div class="WordSection1">
<p class="MsoNormal"><b><span style="font-size: 11pt;
font-family: "Calibri","sans-serif";">A
judia Clarice Lispector disse/escreveu: não existem
problemas; existem pessoas.<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal"><b><span style="font-size: 11pt;
font-family: "Calibri","sans-serif";">O
que Você escreveu equivale ao famoso preconceito: preto de
alma branca.<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal"><b><span style="font-size: 11pt;
font-family: "Calibri","sans-serif";">Responda
rapidinho: <o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal"><b><span style="font-size: 11pt;
font-family: "Calibri","sans-serif";">1º
- por que a Rainha Elizabeth foi à Irlanda fazer as pazes?<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal"><b><span style="font-size: 11pt;
font-family: "Calibri","sans-serif";">2º
- por que sunitas e shiitas se odeiam e se matam e matam
os que não forem islâmicos?<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal"><b><span style="font-size: 11pt;
font-family: "Calibri","sans-serif";">Esses
preconceitos – com motivos e roupagens diferentes – estão
ocorrendo entre alunos de engenharia química e química
industrial, sabias?<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal"><b><span style="font-size: 11pt;
font-family: "Calibri","sans-serif";">Clarice
foi mais perspicaz e viveu no Rio de Janeiro, antes da sua
favelização desenfreada.<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal"><b><span style="font-size: 11pt;
font-family: "Calibri","sans-serif";">Essas
estórias antropológicas provavelmente ocorreram nos guetos
europeus onde as pessoas não podiam interagir com a
diversidade humana que Clarice e nós, aqui no Brasil,
pudemos realizar.<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal"><b><span style="font-size: 11pt;
font-family: "Calibri","sans-serif";">Espero
que não destruam essa convivência com manifestações
capciosas, pois as tragicomédias não são exclusividade de
qualquer grupo humano.<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal"><b><span style="font-size: 11pt;
font-family: "Calibri","sans-serif";">AZ<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: 11pt; font-family:
"Calibri","sans-serif"; color: rgb(31,
73, 125);"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: 11pt; font-family:
"Calibri","sans-serif"; color: rgb(31,
73, 125);"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><b><span style="font-size: 10pt;
font-family: "Tahoma","sans-serif";">De:</span></b><span
style="font-size: 10pt; font-family:
"Tahoma","sans-serif";">
<a class="moz-txt-link-abbreviated" href="mailto:forum-prof-bounces@if.ufrj.br">forum-prof-bounces@if.ufrj.br</a>
[<a class="moz-txt-link-freetext" href="mailto:forum-prof-bounces@if.ufrj.br">mailto:forum-prof-bounces@if.ufrj.br</a>] <b>Em nome de </b><a class="moz-txt-link-abbreviated" href="mailto:lilia@astro.ufrj.br">lilia@astro.ufrj.br</a><br>
<b>Enviada em:</b> sexta-feira, 27 de maio de 2011 13:30<br>
<b>Para:</b> forum-prof<br>
<b>Assunto:</b> [forum-prof] Antropologia Schnitzleriana
(judeus segundo um judeu)<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt;">DOIS trechos
de 'O Caminho para a Liberdade' - Arthur Schnitzler <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="">===============<br>
(comentário de um personagem sobre uma anedota – anexo abaixo
- judia)<o:p></o:p><br>
<span style="font-size: 13.5pt;">‘’Ela [a anedota] abre a
vista para a tragicomédia do judaísmo contemporâneo. Ela
exprime a verdade eterna de que um judeu jamais respeita de
verdade um outro. Jamais. Tão pouco quanto prisioneiros em
território inimigo respeitam aos outros de verdade.... </span><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style=""><span style="font-size: 13.5pt;">Inveja,
ódio, mesmo admiração, Às vezes, ao final das contas até
amor, pode existir entre eles, mas respeito, jamais. Pois
todas as relações sentimentais sucedem em uma atmosfera de
intimidade, na qual o respeito é obrigado a morrer
sufocado.’’</span><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="">+++++++++++++++++++++<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="">(a anedota citada )<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style=""> ... ‘’o judeu polonês ... está
sentado com um desconhecido em um compartimento do trem, <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="">todo cheio de maneiras... Até
chegar a conclusão ... de que ele também é judeu, ao que <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="">imediatamente estica as pernas
sobre o banco da frente com um ‘ora pois’, de libertação.’’<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">(outro trecho)<br>
===============<br>
- E, aliás - acrescentou o velho doutor... resignado – o
senhor...com<br>
certeza sabe que todos os judeus são parentes uns dos outros.<br>
Georg sorriu amavelmente. Na verdade ... ele estava enervado.<br>
Achava que não havia qualquer necessidade de também o velho
doutor...<br>
lhe fazer um comunicação oficial de seu pertencimento ao
judaísmo.<br>
Ele sabia disso muito bem, e não levava o médico a mal por
isso.<br>
Aliás, não levava ninguém a mal por isso;<br>
mas por que é que eles começavam sempre a falar, eles mesmos,
desse assunto?<br>
Para onde quer que ele fosse, encontrava apenas judeus<br>
que se envergonhavam de ser judeus,<br>
ou judeus que tinham orgulho de ser judeus,<br>
e tinham medo de que eles acreditassem que eles sentiam
vergonha.<br>
...<br>
===============<br>
</p>
</div>
</blockquote>
</body>
</html>