<html>
<body>
<font size=3>=================<br><br>
<br>
</font><blockquote type=cite class=cite cite="">
<font size=4 color="#000080"><b>Pouco sutil, hein, Felipe ?<br>
Acredito que todos entenderam sua mensagem.<br>
Vender a Ilha do Fundão pra  Cyrella... e construirmos uma
universidade high tech e pos-moderna no paraíso da Praia Vermelha. 
Conte com meu apoio.</blockquote>L.E.<br><br>
<br>
</b></font><font size=3>Prezados colegas<br><br>
<blockquote type=cite class=cite cite="">Acabo de ler um artigo no Globo
de hoje sobre os<br>
50 anos do edifício Avenida Central. Doze mil pessoas trabalham no prédio
e<br>
cerca de 160 mil pessoas passam por lá diariamente. Na recente
consulta<br>
eleitoral da UFRJ mencionou-se termos<br>
3500 professores e 9000 funcionários, ou seja, o número total é similar
aos<br>
12 mil do Av. Central. <br>
Temos 48 mil alunos, incluindo os dos polos do CEDERJ, o que é um
número<br>
muito menor que o dos visitantes do Av. Central. Os números de usuários
do<br>
Avenida Central são assim menores que os números respectivos da UFRJ (o
site<br>
do Edifício fala em só 140 mil visitantes diários).<br><br>
Em seus 37 andares há 1061 salas. O  edifício tem<br>
18 elevadores, dos quais 15 são para 20 passageiros. Esses números
são<br>
também similares aos da UFRJ (6 elevadores no CT, 6 na EBA, outros tantos
no<br>
HU), só que lá os elevadores funcionam. <br>
Há um sistema pioneiro anti-incêndio e há 12 escadas rolantes (não temos
nem<br>
um nem outro). <br>
Para manter tudo isso o orçamento mensal do condomínio (iluminação,<br>
segurança, 18 elevadores, escadas rolantes, limpeza, etc) é de 1,6
milhões<br>
por mês (19 milhões por ano).<br><br>
Duvido que com um orçamento que é um décimo do da UFRJ haja lá lixo
e<br>
equipamento inservível nos corredores, goteiras, ratos e elevadores
parados<br>
e com funcionamento precário. Aqui no bloco A do CT só 1 dos 4
elevadores<br>
sociais funciona, e neste que funciona a ascensorista tem ordem de
deixar<br>
entrar menos que os 16 previstos. No prédio da FAU (dou aula lá) a
situação<br>
é menos dramática, mas só 3 dos 6  elevadores funcionam. <br>
No prédio do CCS (onde também dou aula) o problema crônico dos elevadores
da<br>
UFRJ é resolvido não tendo elevadores, só escadas tradicionais, as<br>
não-rolantes...<br><br>
Essa é a diferença de ter gestão ou não ter. <br>
Na  UFRJ a administração dos prédios é<br>
terceirizada pela Reitoria para as decanias e unidades, que não tem
recursos<br>
para tal, aí ocorre isso, elevadores enguiçados ou funcionando<br>
precariamente. No Avenida Central o síndico que deixasse esse caos
de<br>
elevadores ou seria deposto ou ouviria críticas ferozes na assembléia
do<br>
condomínio. Aqui administrações sucessivas culpam o neoliberalismo, a
falta<br>
de verbas, a tradição de caos da UFRJ, a lei das licitações públicas, o
TCU,<br>
o Governo Federal, etc, etc, culpam qualquer um menos a elas mesmas. É
a<br>
mesma questão da luta pelo metrô no Fundão (há uma estação ao lado
do<br>
Avenida Central) e dos estacionamentos da UFRJ, cada um pertencendo não
à<br>
UFRJ mas a uma unidade ou a um centro. Precisamos ter uma administração
na<br>
UFRJ desde as grandes questões da universidade no século XXI até as
muito<br>
pequenas, como engarrafamentos, estacionamentos e elevadores
enguiçados<br>
eternamente. Precisamos cobrar nos colegiados superiores que, se a
Reitoria<br>
delegar funções, delegue as verbas para cumprí-las.<br><br>
Abraços, Felipe Coelho<br>
--<br>
PS:Da página do Edifício Avenida Central:<br>
"Construído a partir de 1958 e inaugurado em 22 de maio de 1961, o
edifício<br>
­ de 110 metros de altura, inspirado nos arranha-céus dos Estados Unidos
e<br>
Chicago ­ já foi considerado o mais moderno do mundo e o mais alto
do<br>
Brasil. São 34 andares, 18 elevadores, 12 escadas rolantes, 6 usinas de
ar<br>
condicionado e um heliponto. Por mês, o consumo de água atinge os 20
milhões<br>
de litros, suficientes para abastecer uma cidade de<br>
25 mil habitantes. Os números revelam a grandiosidade da obra que
possui<br>
1.061 salas de escritório e 194 lojas e que ganhou fôlego extraordinário,
em<br>
1981, com a inauguração da estação do metrô do Largo da Carioca.
Diariamente<br>
­ exceto aos domingos ­ cerca 140 mil pessoas circulam em suas áreas.
Com<br>
tranqüilidade e segurança garantida 24 horas, por câmeras e 80
seguranças.<br>
Além da equipe da Brigada de Incêndio. "<br><br>
<br>
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