<html>
<body>
Lamentável<br>
Lamentável que o senhor Bruno ande mal informado. Na UFSC Esse
"movimento estudantil" chamado UNE não defende movimentos
sociais ao contrário tem participado da criminalização dos movimentos
sociais, principalmente de estudantes, em nossa universidade são 18 os
processados pela reitoria em união com a união nacional do lula ou dos
"estudantes". Na federal do rio grande do sul a UNE ajudou na
repressão contra estudantes que lutavam contra o REUNI. A caravana da UNE
é um total fracasso, ver vídeo no YOU tube "UNE é expulsa do
CTC". A UNE saiu da luta e agora só sabe fazer circo.<br>
Qualquer estudante sabe que a UNE não existe para o movimento estudantil,
qualquer estudante tem dúvidas da real existência da UNE que nunca
aparece, que a mais de 3anos não debate a reforma universitária na UFSC,
que valoriza o PET com uma bolsa de 300 reais, que precariza a educação
apoiando escolas técnicas que só formam para o mercado, que vende os
princípios e direitos dos estudantes em troca de um terreno ou de um
ônibus vermelho com seu nome <br>
Os caras ainda tem coragem de falar que a UNE apoia a promoção da
democracia interna quando na realidade apoiaram o governo na aprovação do
REUNI com PF. Quando foram contra a ocupação da reitoria da USP, da UFSC,
da UFBA, UFPR, e outra mais, qe lutavam por direitos dos estudantes.
<br>
Bruno vc não pode aceitar estas informações mentirosas que pessoas da UJS
CRIAM, nossa lista da PET-BR é um espaço de coisas  relevantes ao
pet ou a estudantes e não espaço de piadas sem graça, como são as ações
da UNE. Em época de eleições a UNE não deveria estar fazendo piadas ou
palhaçadas como fez aqui na ufsc, deveria estar fazendo campanha para o
PCdo B, PT, PMDB e outra coisas que a UNE considera estudantes.<br>
 <br>
 <br>
Para finalizar apenas é importante lembrar que a UNE é uma entidade
totalmente distante dos estudante. QUe com toda a certeza a maior parte
dos petianos nem sabe quem é o atual ou a atual presidente ou presidenta
da entidade. Para muitos a UNE só serve para vender carterinha, como já
passou no fantástico, e para outros ela é apenas um braço do governo ou
nem existem. <br>
Um abraço a todos e viva o circo da UNE, pois esta é melhor coisa que a
une sabe fazer.<br>
 <br>
Roni<br>
Pet-hst<br>
UFSC<br>
 <br>
 <br><br>
 <br>
Em 03/09/08,  escreveu: <br><br>

<dl>
<dd>Petianos,<br><br>

<dd>Neste texto é mencionado o exemplo da UFMG, onde existe realmente uma
taxa (chamada fundo de bolsas) de "quase 200 reais em um semestre
por cabeça". Mas não vejo a conexão direta com a onda neoliberal dos
anos 90. O fundo de bolsas já existia há muito tempo quando eu mesmo fui
estudante no final dos anos 80.<br><br>

<dd>Também não acredito que essa taxa seja, conforme defende o artigo,
uma porta de entrada "para uma posterior cobrança de mensalidades (a
princípio somente dos ditos não-carentes) e conseqüentemente a
privatização da universidade". Bom, ninguém tem bola de cristal...
Mas se for mesmo um golpe com esse objetivo, se revelou a estratégia mais
furada jamais tentada, pois passadas décadas de cobrança contínua dessas
taxas a privatização não veio. E nem mesmo a universalização da cobrança,
que continua sendo feita apenas dos alunos que não demonstram situação de
carência.<br><br>

<dd>Como aluno e depois professor conheci alguns beneficiários do fundo
de bolsas da UFMG. A ajuda mensal era pequena, ainda que maior que uma
bolsa-família dos dias de hoje, mas foi decisiva para continuarem
estudando.<br><br>

<dd>Naturalmente pode-se argumentar, como faz o texto, que o benefício
deveria vir diretamente do governo, configurando assim a transferência do
encargo dos ombros dos alunos e pais de alunos "ditos
não-carentes" para toda a sociedade. Mas algo me diz que seria um
caminho politicamente tortuoso explicar para essa sociedade que aquelas
pessoas carentes que estudavam nas universidades públicas mereciam uma
atenção maior dos que os milhões de brasileiros ainda mais carentes que
passavam fome nas favelas e no campo. Talvez hoje, em tempos um pouco
mais gordos e com o precedente do bolsa-família, seja mais fácil. Mas
ainda não estou convencido.<br><br>

<dd> Abraços,<br><br>

<dd>Carlos<br><br>
<br>

<dd><font size=2>"Bruno Toribio"
<<a href="mailto:toribio.bruno@gmail.com">toribio.bruno@gmail.com</a>
><br>
</b>
<dd>Enviado Por:
<a href="mailto:petbr-l-bounces@listas.feis.unesp.br">
petbr-l-bounces@listas.feis.unesp.br<br>
</a>
<dd>03/09/2008 13:01<br><br>
</font>
<dd> <br><br>
<div align="center">
<dd>Proibição de taxas é vitória do movimento estudantil<br><br>
</u>
<dd>por Luciano Rezende*<br><br>
</b></div>

<dd>A década de noventa foi uma verdadeira prova de resistência para o
movimento estudantil brasileiro que como na grande maioria dos países
latino-americano foi açoitado pelo neoliberalismo.<br><br>

<dd>Diante de tamanha investida, era difícil fazer frente a tantos
ataques deferidos quase que simultaneamente. Eram as privatizações, a
ameaça da Alca, a expansão indiscriminada do ensino privado, a sanha dos
"tubarões" do ensino, a criminalização dos movimentos sociais,
o famigerado Provão, o fim das disciplinas de sociologia e filosofia no
ensino médio, o golpe da reeleição, o contingenciamento de recursos para
as universidades, a retração do quadro docente, a Medida Provisória 2208
que golpeou o financiamento das entidades, a meia entrada e o meio
passe... Era difícil até respirar.<br><br>

<dd>Mas o movimento estudantil conseguiu resistir a essa avalanche
neoliberal e com a eleição de Lula partiu ao ataque na busca de gols para
reverter o placar, até então extremamente adverso à educação e ao
Brasil.<br><br>

<dd>Muitas vitórias, embora parciais, foram alcançadas nesses últimos
anos. A recente visita do presidente Lula ao terreno da UNE, acompanhado
da promessa de reerguer a sede que fora destruída pelo Estado durante o
regime militar, representa bem esse novo momento vivido no Brasil. Outras
conquistas podem ser citadas como a criação de novas universidades,
contratação de professores, expansão das vagas ao ensino superior,
reajustes das bolsas de IC e pós-graduação, valorização do PET, promoção
da democracia interna, a discussão de uma reforma universitária
progressista, ampliação das escolas técnicas, entre outras.<br><br>

<dd>Entretanto, desfazer-se da perversa herança deixada pelo
neoliberalismo não é obra fácil. Muito ainda há de ser feito para
recuperar os anos perdidos e avançar na constituição de um ensino público
nacional de qualidade e gratuito. A tática é jogar para vencer as
partidas hoje para subir na tabela do ensino e ganhar o campeonato
nacional de educação amanhã, superando as derrotas do passado.<br><br>

<dd>Nesse sentido, entre as muitas seqüelas do legado neoliberal podemos
citar as taxas cobradas pelas universidades que, com o passar dos anos,
tornaram-se cada vez mais comuns e diversificadas. São taxas para
matrícula (semestral), trancamento de disciplinas, certificados,
diplomas, etc. As organizações estudantis denunciavam na época que a
concessão de cobranças de taxas despertaria a fome por recursos cada vez
maior por parte das universidades e desobrigaria o governo a investir na
Assistência Estudantil. Seria abrir a porta para uma posterior cobrança
de mensalidades (a princípio somente dos ditos não-carentes) e
conseqüentemente a privatização da universidade.<br><br>

<dd>Ainda que a proposta de cobrança de mensalidades esteja totalmente
fora da ordem-do-dia, as malfadadas taxas não param de proliferar,
aumentando a cada ano, o que na prática ataca o princípio da gratuidade
das universidades públicas. Só na UFMG são quase 200 reais em um semestre
por cabeça!<br><br>

<dd>Enfim, parece que o clamor das entidades estudantis foi ouvido. O
Supremo Tribunal Federal proibiu a cobrança de taxas determinando que
esse ato viola a Constituição Federal que obriga a União a aplicar 18% do
que é arrecadado na educação. Ou seja, todas as despesas, inclusive as
direcionadas à assistência estudantil, devem ser atendidas por esses
recursos. Óbvio assim.<br><br>

<dd>Portanto, não procedem as chantagens feitas por algumas reitorias
(inclusive as de viés progressista) que afirmam não mais poderem garantir
a permanência de estudantes carentes bem como o pagamento de bolsas e
despesas com alimentação, transporte e moradia. Para quem não conhece bem
as prioridades do dia-a-dia de uma universidade até parece que estão
realmente preocupados com a assistência estudantil e que essas taxas são
a solução para essa demanda. Também os grandes meios de comunicação
saíram de imediato em defesa das taxas como o mecanismo mais justo para
se combater a evasão. Nada mais falso.<br><br>

<dd>A título de exemplo, o total arrecadado pela UFMG com as taxas não
passa de 10 milhões, ou seja, algo irrisório comparado com os 800 milhões
de reais repassados pelo governo federal anualmente.<br><br>

<dd>O certo é que além de ser totalmente inconstitucional, a cobrança de
taxas tem um caráter totalmente paliativo. Nem sempre o caminho mais
imediato é o mais seguro. Importante mesmo seria a união de todos os
segmentos da comunidade universitária (principalmente entre estudantes e
as pró-reitorias de assuntos comunitários) para trilharmos um caminho
assentando em um piso mais sólido.<br><br>

<dd>A Assistência Estudantil definitivamente precisa ser encarada como
uma Política de Estado. A consecução de um Plano Nacional de Assistência
Estudantil (com investimento anuais de 200 milhões de reais, proposto
pela UNE) capaz de garantir a permanência dos estudantes mais carentes
nas universidades, diminuindo a evasão e melhorando o aprendizado, deve
ser pautado como alternativa a essas taxas. Também o projeto de lei da
reforma universitária deve atender a reivindicação da UNE sobre a
definição e aumento da rubrica destinada à assistência
estudantil.<br><br>

<dd>A decisão do Supremo veio em boa hora e faz uma reparação a essa
aberração que ataca um princípio caro ao movimento estudantil que é a
gratuidade. Às vezes a justiça vem de onde menos se espera.<br><br>

<dd>Agora é botar o bloco na rua para garantir essa vitória e lutar por
cifras mais audaciosas direcionadas à Assistência Estudantil. Mais que
nunca temos a chance histórica de ver inaugurar uma universidade pública
de fato democrática e gratuita e reparar os erros históricos cometidos
pelo pensamento único neoliberal.<br><br>

<dd>*Luciano Rezende</b>, Engenheiro Agrônomo, mestre em Entomologia e
doutorando em Genética. Da Direção Nacional da UJS.<br><br>
<br><br>

<dd>Nota<br>

<dd>Artigo foi originalmente publicado nos seguintes endereços:
<a href="http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=58219">
<font color="#0000FF">
http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=58219</a></u></font>
(Jornal da Ciência da SBPC)<br>

<dd><font color="#0000FF">
<a href="http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=42470">
http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=42470</a></u></font> (Portal
Vermelho.org)<br>

</dl></body>
</html>