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Colegas<br>
Uma notícia do Boletim FAPESP de 15 de janeiro, o lançamento de um
programa latino-americano de avaliação da qualidade das universidades.
Será coordenado pela UFMG.<br>
Abraços, Felipe<br>
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Mapa da educação superior <br><br>
Uma ampla base de dados sobre a educação superior na América Latina e no
Caribe, projetada para armazenar dados de instituições de 33 países das
duas regiões, acaba de ter suas primeiras diretrizes traçadas. <br><br>
A condução da parte tecnológica do projeto, denominado Mapa da Educação
Superior na América Latina e Caribe (Mesalc), ficará sob responsabilidade
de uma instituição brasileira: a Universidade Federal de Minas Gerais
(UFMG). <br><br>
A decisão foi tomada em reunião com a comissão internacional do projeto,
que ocorreu no fim do ano passado em Caracas, na Venezuela. O primeiro
encontro técnico será realizado nos dias 24 e 25 de janeiro, em Belo
Horizonte. A iniciativa é coordenada pelo Instituto de Estudos Superiores
da América Latina e Caribe (Iesalc), entidade vinculada à Organização das
Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). <br><br>
A principal função da UFMG será sediar a base de dados do Mesalc
utilizando a Plataforma de Integração de Dados das Instituições Federais
de Ensino Superior (PingIFEs), sistema que possibilita o diálogo entre
bases distintas, criado pelo Laboratório de Computação Científica da
universidade. <br><br>
A proposta é reunir informações descritivas sobre a educação superior mos
países envolvidos, de modo a permitir comparações sobre a qualidade do
ensino oferecido, disse Mauro Mendes Braga, pró-reitor de graduação da
UFMG, à <b>Agência FAPESP</b>. <br><br>
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<b>Plataforma para cooperação</b> <br><br>
Qualidade da pesquisa e do ensino, incluindo graduação, pós-graduação,
pesquisa e extensão, formação de recursos humanos, inserção social dos
estudos desenvolvidos e promoção de ações culturais serão alguns dos
indicadores do projeto. <br><br>
"A partir da oferta desses dados em uma única plataforma aberta ao
público, uma das diretrizes do Mesalc é permitir que os atores envolvidos
com o ensino superior na América Latina e no Caribe trabalhem de maneira
integrada, como ocorre em alguns países da Europa", explica Braga,
que integra a comissão internacional do projeto. <br><br>
Segundo ele, o foco não é simplesmente estabelecer um ranking entre as
universidades. "A plataforma apresentará comparações de
características apenas com o objetivo de incentivar novas ações de
cooperação. O intercâmbio de estudantes e professores que estejam
trabalhando em linhas de pesquisa semelhantes seria uma dessas
ações", explica. <br><br>
Apesar da participação de 33 países que compõem as duas regiões já estar
definida, ainda não foi estimado o número de instituições envolvidas. O
próximo passo será a definição e adesão das instituições de ensino
interessadas em participar. "Trata-se de um volume enorme, pois
queremos incorporar praticamente todas a universidades públicas e
privadas desses países", afirma Braga. <br><br>
A política de acesso aos dados, afirma o pró-reitor da graduação da UFMG,
ocorrerá por meio de um portal de acesso livre pela internet. O portal
será destinado a representantes dos governos na área de educação e a
indivíduos da comunidade acadêmica. <br><br>
O custo total do Mesalc está estimado em US$ 2 milhões, com recursos
financiados pela Unesco e pelos ministérios da educação e agências de
fomento dos países envolvidos. <br><br>
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