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<blockquote type=cite class=cite cite="">na historia recente de fato o
mestrado foi sendo massificado, encurtado (alguns<br>
vao direto para o doutorado), com um titulo desprestigiado e
evidentemente vem<br>
ocorrendo algo similar (em menor grau, mas nao necessariamente em menor
nivel de<br>
qualidade - em parte deve-se ao proprio aumento da experiencia dos
orientadores)<br>
com o doutorado, ao menos nas exatas, uma vez que praticamente a
pontuacao de<br>
candidatos sem pos-doutorado (de preferencia no exterior) inviabiliza a
entrada<br>
em instituicoes de pesquisa e ensino. Por outro lado essa evolucao
nao<br>
necessariamente e' ruim, dado que em media elevou-se (e muito) o nivel
dos<br>
recem-contratados nas exatas... como ja escrevia Umberto Eco, nem
todo<br>
bestseller tem qualidade duvidosa ...  
Lilia</blockquote><br><br>
<br>
<font color="#0000FF"><b>Bem...<br>
me parece natural que a máquina de produção de diplomas de doutorado
queira crescer...<br>
e queira expandir a diversidade do seu repertório de produtos...<br>
e queira vender produtos cada vez mais sofisticados...<br><br>
E´ uma espécie de CORRENTE DA FELICIDADE.<br><br>
Me parece que, em algum momento, a avaliação das faculdades particulares
vai ser imunizada quanto à essa exigência, e que vai ter menos
representantes desse segmento industrial nas comissoes de avaliação... e
então o mercado vai entrar em crise... e vão querer então mais bolsas
para recem-doutor, mas isso também tem um limite físico (e
financeiro)...<br><br>
E isso tem a ver com colonialismo, na medida que universidades na
Amazonia, no Nordeste e no Centro-Oeste serão ocupadas por recursos
humanos do Sudeste, que não logram ingressar nas universidades onde
estudaram...<br><br>
E por aí vai.<br><br>
Mas é apenas um sintoma a mais do problema da universidade brasileira
contemporanea.<br><br>
L.E.</font></b></body>
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