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At 18:55 5/1/2005, you wrote:<br>
<blockquote type=cite class=cite cite=""><font face="Arial Narrow, Helvetica" color="#0000FF">Professor,<br>
na Medicina temos algo semelhante. Um doutorando disse-me, com orgulho,
que os médicos dão aula por status.<br>
Esta é a realidade do Ensino, de um modo em geral...
Status...</font></blockquote><font face="Arial Narrow, Helvetica">"Prof.
José Carlos de Araújo Almeida Filho"
<josecarlos@direitoprocessual.org.br><br><br>
<br>
</font><font face="Arial Narrow, Helvetica" size=4 color="#000080">E´
exatamente que eu pretendia chegar, caro Prof. José Carlos.<br>
Eu, quando procuro um médico ou um dentista, eu valorizo se esse
profissional é professor da UFRJ ou da UERJ, quando se trata de algum
caso que exija, digamos, uma certa sensibilidade ou interesse pelo
inusitado.<br><br>
Já quando é um caso convencional, então eu já prefiro um desses dentistas
do cotidiano, com anos e anos de experiência no mercado.<br><br>
Se eu for procurar um advogado da "família" ou
"criminal", certamente eu não vou me preocupar se ele tem
Doutorado ou não, se é professor da USP ou não. Talvez eu até dê
mais valor se ele for professor da Estácio ou da Lins e Silva.<br><br>
Esse me parece um ponto chave pra elucidar essa questão que tanto aflige
nosso colega Ribas e que, confesso, passou a me afligir também.<br><br>
Como engenheiro, pelo menos como engenheiro, eu não consigo intervir em
problemas sem antes enunciá-los, para então buscar
equaciona-los.<br><br>
Estou tentando entender.<br>
E estou, neste momento, com essa hipótese.<br><br>
E um desdobramento dessa hipótese é que para Professor de Direito, o
mercado é tão interveniente quanto para Medicina, mas o status já não
pesa tanto. Ou até pelo contrário...<br><br>
Abraço,<br><br>
Luiz Eduardo</font></body>
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